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Após prisão de repórter, sindicato propõe protocolo de atuação para a GCM

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) enviou ofício solicitando audiência com o secretário municipal de Segurança Urbana da Prefeitura de São Paulo, José Roberto Rodrigues de Oliveira. A ideia do encontro é apresentar protocolo de atuação da Guarda Civil Municipal (GCM) em relação ao trabalho da imprensa. Na última semana, o repórter fotográfico Léo Pinheiro foi preso por guardas-civis em SP.

Para a entidade, é preciso evitar o cerceamento do trabalho da imprensa, assim como agressões e prisões arbitrárias. “É lamentável que a GCM esteja copiando o que há de pior na Polícia Militar do governador Geraldo Alckmin, o que inclui impedir que a imprensa registre fatos que são do interesse da população”, criticou o secretário geral do Sindicato, André Freire.

Para ver o ofício enviado pelo SJSP, clique neste link.

Entenda o caso de Léo Pinheiro
Na tarde de terça-feira, 31, o repórter fotográfico Léo Pinheiro foi preso sob acusação de “obstrução do trabalho policial”. O caso aconteceu em São Paulo quando o jornalista tentou documentar uma ação de revista da equipe da Guarda-Civil Metropolitana (GCM) com uma senhora moradora de rua.

Léo foi abordado por um guarda municipal, que ameaçou o profissional caso ele continuasse fotografando a situação. Mesmo informando que era da imprensa, o repórter foi levado ao 3° Distrito Policial em condição de preso. Depois da repercussão do caso, os guardas mudaram a versão do ocorrido e afirmaram que Léo havia sido conduzido em condição de testemunha. A situação foi denunciada pela Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc-SP).

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Redação

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