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Humor: 10 dicas para uma boa cobertura de carnaval

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1-Seja na avenida, num baile de salão ou atrás de um trio elétrico, fuja das perguntas óbvias quando entrevistar um folião durante a cobertura de carnaval. Pelo amor de Deus, nada de “muita alegria?” ou “curtindo o carnaval?” ou ainda “e essa energia tem hora pra acabar?”.

2-Evite os personagens manjados, como o gari que samba feliz; o rapaz que sofre para empurrar o carro alegórico, mas faz isso pelo amor à escola de samba; ou a tiazinha na arquibancada do sambódromo que não perde o pique apesar da chuva.

3-Entrevistar um carnavalesco não é missão fácil. Para se ter uma dimensão da encrenca, esse povo tem o ego maior do que o de nós, jornalistas. Seja cauteloso nas perguntas para não magoá-lo e correr o risco de presenciar um dos maiores pitis de sua vida.

4-Se entrevistar subcelebridades em bailes durante a cobertura de carnaval, na concentração ou em camarotes de cervejaria, cheque o nome da pessoa antes de entrar ao vivo na TV. E tente falar apenas com gente interessante. Não caia na lorota dos “projetos artísticos sigilosos”.

5-Não se revolte se esbarrar numa Carla Perez trabalhando como repórter ao seu lado. Pensamentos ruins como “nosso diploma não vale nada mesmo” ou “poderia ter gastado a grana da faculdade numa lipo” só vão atrapalhar a sua concentração.

Cobertura de carnaval = reportagem especial, “dos confetes à quarta-feira de cinzas”

http://portal.comunique-se.com.br/dos-confetes-quarta-feira-de-cinzas-jornalistas-revelam-os-bastidores-das-coberturas-de-carnaval/

6-É fundamental ter cuidados com a voz. Fazer perguntas gritando num local barulhento deixa qualquer um rouco. Neste caso, não é considerada prática antiética levar a boca para bem perto da orelha do entrevistado. Mas sem enfiar a língua, ok?

7-Prepare-se para todo tipo de adversidade – chuva, sol, altos decibéis de música sem parar, cheiro insuportável de mijo nas ruas, cantadas de baixo nível e, claro, piadinhas como “aí, jornalista, trabalhando no carnaval! Se fodeu, hein?”.

8-No dia da apuração do bloco especial, é conveniente trabalhar com protetores de cabeça e maxilar (como os de pugilistas). Apuração é sempre um tumulto de repórteres querendo falar com o presidente da escola campeã ou rebaixada.

9-Se você odeia samba ou axé, trabalhar na cobertura de carnaval ouvindo rock é uma ótima dica. Só não se esqueça de tirar os fones do ouvido na hora de uma entrevista. Uma desintoxicação pós-festa (não ouvir Ivete Sangalo durante a quaresma) também é uma boa.

10-Se você é casado, nada de ficar ligando pra casa a todo o momento pra saber se seu marido ou sua mulher está se comportando. Relaxe! E por que não prestar atenção na diabinha sorridente ou no bombeiro musculoso à sua frente? Afinal é carnaval.

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Duda Rangel

Personagem criado pelos jornalistas Anderson e Emerson Couto, Duda Rangel é autor do blog Desilusões Perdidas, da página Jornalismo com bom humor no Facebook, do canal homônimo no YouTube e dos livros “A vida de jornalista como ela é” e “101 profissões fora do comum para pessoas nada normais”.

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