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Máscara que elimina o coronavírus já existe no Brasil e é fabricada em SP

Testes em laboratório comprovaram eficiência de 99,9%

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São Paulo, SP 6/8/2020 – Ela impede a contaminação cruzada, ou seja, através do contato com o tecido, além disso, não precisa ser trocada a cada duas ou três horas

A máscara que elimina o coronavírus começou a ser produzida pela Empresa Brindes SP no final de julho na capital paulista e, segundo o fabricante, “O grande benefício é que ela impede a contaminação cruzada, ou seja, através do contato com o tecido, além disso, não precisa ser trocada a cada duas ou três horas, o que facilita a vida do usuário“, disse.

Como a máscara elimina o coronavírus?

O segredo da máscara está no tecido que foi desenvolvido por um conjunto de pesquisadores da USP, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), da Universitat Jaume I, da Espanha e da Startup Nanox, que usaram a nanotecnologia para desenvolver e impregnar um composto contendo micropartículas de prata e sílica na superfície desse tecido, e conforme estudo científico, foi capaz de eliminar o SARS-CoV-2, causador da Covid-19 em apenas dois minutos após o contato com eficiência antiviral de 99,9%.

A quantidade de vírus que colocamos nos tubos em contato com o tecido é muito superior à que uma máscara de proteção é exposta e, mesmo assim, o material foi capaz de eliminar o vírus com essa eficácia”, disse após o teste, o pesquisador de biossegurança do instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), Lucio Freitas Junior, da Agência Fapesp, fundação que apoiou o estudo.

Em função dessa tecnologia, o coronavírus ao entrar em contato com o tecido é oxidado e destruído sem causar problemas dermatológicos, “E isso é um grande avanço no combate à pandemia, uma vez que a pessoa, por acidente, pode levar a mão aos olhos ou boca e ser infectada por Covid-19 ao retirar ou manusear a máscara”, argumenta José Luiz, proprietário da fábrica.

Outras características da máscara que elimina o coronavírus fabricada no Brasil

Além de matar o vírus por contato, a máscara repele líquidos, e não permite a passagem de jatos com a secreção contaminada pelo vírus, tanto de fora para dentro, quanto de dentro para fora, como no caso de um espirro por exemplo, o que a torna segura, não só para quem usa, mas também para quem está ao seu redor. 

Por este motivo, as empresas já estão encomendando essas máscaras para substituir a de seus funcionários, assim como escolas particulares estão adquirindo para proteger professores e alunos na volta às aulas.

Outra vantagem é que, como não absorve líquidos, não é necessário trocá-la com frequência, ao contrário das máscaras confeccionadas com tecido comum.

Além de antiviral, a máscara também apresenta atividade antibacteriana e fungicida, uma vez que o tecido impede a proliferação de fungos e bactérias que, entre outras coisas, causam o mau odor, no entanto, ela não deve ser usada para procedimentos cirúrgicos.

Durabilidade e lavagem

A máscara poderá ser lavada por 30 vezes e não perderá seu efeito antiviral, depois disso o usuário poderá fazer um teste com mercúrio, caso a substância não seja absorvida, o efeito da máscara ainda estará ativo, caso contrário, deverá ser substituída.

Preço

O preço da máscara que elimina o coronavírus fabricada no Brasil é em torno de R$ 10,00 

Onde Comprar?

As máscaras podem ser compradas pelo site www.brindessp.com.br, tanto para uso pessoal quanto para uso corporativo, pois também podem ser personalizadas.

Sobre a Empresa

A Brindes SP é uma referência na fabricação de brindes personalizados e, por conta da pandemia, reestruturou sua fábrica para ser uma das primeiras empresas a produzir máscaras de pano de algodão e ajudar no combate à Covid-19.

Agora, após a divulgação do novo estudo, a empresa entrou em contato com a fabricante do tecido, a Delfim e, novamente de maneira pioneira, adquiriu o produto que pode revolucionar o combate à pandemia. “Fabricar máscaras de proteção foi a maneira que encontramos de usar a nossa expertise e contribuir com a sociedade na luta contra o novo coronavírus”, disse José Luiz.

Website: https://www.brindessp.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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