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“O fato de poder contar histórias é muito enriquecedor”

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Para Débora Ely, repórter do jornal gaúcho Zero Hora, uma das mais importantes e nobres funções da profissão é contar histórias para o público 

Desde cedo, a leitura e a escrita foram as paixões de Débora Ely. Era o final do Ensino Médio e a vestibulanda tinha uma dúvida: cursar jornalismo ou Direito? Ela poderia ter sido advogada e seguir o mesmo caminho traçado pela família, mas uma conversa sobre o piso salarial de cada uma das profissões a fizeram optar pelo Jornalismo. “Se for por ganhar mal por ganhar mal, então vou fazer uma coisa que acho que gosto mais”, conta.

Débora ingressou na Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS) em março de 2008, e já nos primeiros meses percebeu que tinha acertado na escolha profissional. “Me encontrei desde o início”. Fascinada pelo desafio de contar histórias, a comunicadora garante que sempre achou apaixonante ser jornalista. Ouvir fatos e ser a voz deles foi o que a fez se interessar pelo curso. Logo que entrou no prédio 7  e passou a frequentar as aulas, Débora se encantou com a estrutura da Faculdade.

Fascinada pelo desafio de contar histórias, a comunicadora garante que sempre achou apaixonante ser jornalista

De 2008 a 2012, período de graduação, além de ter se apaixonado pelo capuccino do bar da Famecos, Débora lembra dos momentos em que passava conversando com as amigas no jardim do prédio 7. Em razão de os primeiros semestres unirem os cursos de Comunicação, a acadêmica observa que a troca de conhecimento entre os futuros profissionais era maravilhosa, inclusive, formou um grupo de amigas jornalistas, publicitárias e relações-públicas, com quem mantém contato até hoje. Do corpo docente, a famequiana se recorda de três professores com carinho; Fábian Chelkanoff e sua visão de mundo real; Juremir Machado e sua sabedoria; Luiz Adolfo e seu olhar peculiar.

Da faculdade para a vida

Débora se formou em janeiro de 2013 e não esconde a alegria ao falar da solenidade, que além de linda, representa o início da sua trajetória profissional. “Foi o momento que eu me senti gente grande”, brinca. No primeiro semestre da faculdade, a acadêmica estagiou na RádioFam e todas as noites apresentava um programa com uma amiga. Também participou do Hipertexto, jornal da Famecos, com a professora Ivone Cassol, que a proporcionou o primeiro contato com a reportagem. No segundo semestre, Débora iniciou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Rio Grande do Sul, experiência que lhe proporcionou construir seu próprio networkingDe lá, migrou para a Rádio Gaúcha através da aprovação do processo seletivo o qual havia participado. Sobre a experiência no veículo, ela afirma: “Mais que uma escola, foi uma faculdade inteira”.

No último ano da Famecos, Débora trabalhou por um ano como assistente na agência RBS. Em fevereiro — um mês após a formatura — foi contratada como repórter no Jornal Zero Hora (ZH). Ela lembra que iniciou na editoria de Bairros, passou pela editoria chamada Breaking News — reunia geral, notícias e polícia — e depois migrou para a editoria de Notícias, onde está até hoje. Sobre a realização dos seus trabalhos destaca: “fato de poder contar histórias é muito enriquecedor”.

débora ely - histórias
Débora Ely é formada pela PUC-RS (Imagem: arquivo pessoal)

O bom filho à casa torna

Em 2016, depois de quatro anos, Débora decidiu ingressar no Mestrado de Ciências Sociais, a fim de complementar sua atividade profissional, jornalismo. Nas sextas-feiras à tarde, a comunicadora tem a possibilidade de reviver o ambiente do prédio 7. Aluna do professor Juremir Machado na cadeira de Sociologia da Comunicação, a jornalista conta que é quase nostálgico estar na Famecos outra vez. “É muito bom voltar para cá e encontrar pessoas que foram teus colegas e hoje estão no mercado de trabalho”, destaca.

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Aos estudantes de jornalismo, a famequiana aconselha: estagiem desde cedo e leiam muito. Por acreditar que os jornalistas são formadores de opinião, reconhece a importância que os comunicadores têm de se inteirar sobre todos os assuntos. “Um jornalista tem que ser um leitor feroz e faminto”, afirma.

Hoje, em paralelo com as atividades do Jornal, Débora envolve a produção de sua dissertação. Para o futuro, ela almeja ser repórter especial e estar no centro do país, mas salienta que deseja viver momento a momento e não tem pressa para alcançar seus sonhos. Devido ao tamanho apreço pelo ambiente acadêmico, a jornalista também não esconde o desejo de ser professora. “Quem tem a visão de mercado consegue agregar muito para os estudantes”.

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Por Bianca Gross. Integrante do projeto ‘Correspondente Universitário’ do Portal Comunique-se e estudante de jornalismo na Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS).

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