Rio de Janeiro – RJ 15/8/2016 – “A fortuna esbanjada nos espetáculos da Copa do Mundo e das Olimpíadas em contraste com a falta de investimento em Direitos Básicos do cidadão, expõe o quão distante estamos da civilidade e assim caminha o Brasil, rumo a um futuro incerto.”
A visão diametralmente oposta do escritor se fundamenta no fato de o Brasil ter gasto uma fortuna para a realização dos Jogos, em detrimento de investimentos públicos em áreas de comprovada precariedade.
Lembra Rochaferreira que em 2015, o Governo cortou investimentos na ordem de R$ 69,9 bilhões que atingiram diretamente a Saúde e a educação, entre outros setores e que o Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas, dois meses antes da abertura dos Jogos, tinha perto de 400 mil servidores ativos, inativos e pensionistas, com salários atrasados, convivendo com hospitais abarrotados, sem leitos, sem médicos e sem medicamentos, uma situação que levou o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze a declarar que; “O Rio de Janeiro está quebrado, falido”.
Sublinha Frederico Rochaferreira, que faltando 49 dias para a Abertura dos Jogos Olímpicos, o Governador interino Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública em função da dívida do Estado, dívida que pode ser explicadas pela queda de arrecadação dos royalties do petróleo, pela má gestão dos recursos públicos, pelos gastos com a Copa do Mundo e com os Jogos Olímpicos.
Segundo o filósofo, esse quadro trágico é apenas a ponta do iceberg e configura uma criminosa irresponsabilidade dos governantes brasileiros, como explica:
“O Maracanã, palco da abertura dos Jogos, é um estádio cuja reforma custou cerca de R$ 1,346 bilhões. A APO – Autoridade Pública Olímpica confirmou que o custo total dos Jogos no Rio é da ordem de R$ 39,1 bilhões e só a abertura e encerramento dos Jogos, está orçado em R$ 270 milhões segundo o Ministro Eliseu Padilha.”
“Ora, fazer altíssimos gastos para a realização dos dois maiores eventos esportivos do planeta e não fazer investimentos básicos, isso se caracteriza mais que uma conduta imoral e antiética, é uma conduta irresponsável e criminosa. O Maracanã, palco da abertura dos Jogos Olímpicos é um bloco errático rodeado de favelas por todos os lados: Rodeando o grande palco do evento, temos o Morro da Mangueira, Morro do Turano, Morro do Salgueiro, Morro do São Carlos, Morro da Mineira, Morro do Tuiuti, Morro do encontro, Complexo do Rio Comprido e Santa Teresa, Morro São João/ Matriz, Morro do Borel, Morro do Andaraí, Morro dos Macacos Morro da Casa Branca. Todas essas favelas se concentram num raio compreendido entre 200 m a 3 km do Maracanã. São comunidades que convivem com a precariedade do abastecimento de água, de esgoto sanitário, drenagem pluvial, iluminação pública, energia elétrica, pavimentação, segurança, sem acesso a saúde e à educação, partilhando da violência que o meio em que vivem, propicia.”
“A fortuna esbanjada nos espetáculos da Copa do Mundo e das Olimpíadas em contraste com a falta de investimento em Direitos Básicos do cidadão, expõe o quão distante estamos da civilidade e assim caminha o Brasil, rumo a um futuro incerto.”
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