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Pesquisa realizada pelo Serasa Experian aponta crescimento no número de novos microempreendedores ativos no Brasil

São Paulo 11/8/2021 – As redes sociais, os sites de marketplace e outros canais permitiram que esses microempreendedores achassem alternativas para continuar trabalhando.

De acordo com a pesquisa feita pelo Serasa, cerca de 64 mil microempreendedores conseguiram expandir seus negócios em meio à pandemia

Com o objetivo de analisar os impactos da crise da COVID-19 no Brasil, o Serasa Experian fez um estudo para entender o cenário do mercado empreendedor no país. Segundo a pesquisa, das 700 mil empresas abertas no ano anterior, 9,1% delas conseguiram subir de categorias em um movimento impulsionado pelo comércio. Em comparação ao ano de 2017, no qual apenas 2,7% dos MEIs tiveram esse avanço. Segundo Luiz Rabi, economista do Serasa Experian, esse aumento se deu através do avanço das vendas online no Brasil e no mundo. “As redes sociais, os sites de marketplace e outros canais permitiram que esses microempreendedores achassem alternativas para continuar trabalhando. O público a ser atingido também aumentou, já que muitos brasileiros precisaram fazer as compras pela internet”, disse. 

A partir disso, percebe-se que apesar das dificuldades que o distanciamento social e outros obstáculos que a pandemia trouxeram, ainda assim grande parte dos empreendedores enxergaram uma oportunidade onde muitos estavam desacreditados com a realidade. Em 2020, o e-commerce se concretizou e se mostrou mais importante do que nunca para as empresas. Antes, aquelas que eram encontradas apenas por meios offline, se viram na obrigação de estar presente no mundo digital, tanto para vender mais como também para carimbar sua marca pelo Brasil e o mundo.

Segundo dados da Ebit/Nielsen, só no primeiro semestre de 2020, cerca de 7 milhões de novos usuários fizeram sua primeira compra através de um e-commerce, o que gerou um faturamento 47% maior do que nos 12 meses que antecederam a data. De acordo com dados do E-commerce Brasil, 95% das pessoas que fazem compras online adquirem seus produtos via marketplace. 

Contudo, tiveram aqueles que já estavam a muito tempo surfando essa onda do mundo digital. Tallis Gomes, fundador da Easy Taxi, aplicativo de mobilidade urbana, conta em vídeoaula feita pela plataforma BuQme, que quando fundou sua empresa, apenas 4% da população brasileira tinha acesso a smartphones e o que é conhecido hoje como marketplace de serviços mobile ainda não existia. Durante sua gestão foi o maior aplicativo de transporte do mundo em número de operações com mais de 20 milhões de clientes ativos. Tallis explica que muitos perguntam sobre como ele começou e ele simplifica dizendo “Um bom empreendedor é por natureza empático, se coloca no lugar do cliente. E pensa ‘essa pessoa tem um problema’, o que eu dentro das minhas habilidades com os meus sócios posso usar de ferramentas para ajudar essa pessoa e ser remunerada por isso”, além disso, explica que não é só isso.

Após validar uma ideia, é necessário ter um Business Plan, ou seja, um modelo que forneça um mapa bem desenhado para analisar o que precisa ser trabalhado para colocar o negócio na rua, principalmente aqueles que são disruptivos e que ainda não possuem números de base mercadológicos. 

Segundo relatório da Neotrust, durante o primeiro trimestre de 2021 o aumento no número de vendas online aumentou. Foram realizadas 78,5 milhões de compras online nos três primeiros meses do ano, um aumento de mais de 50% em comparação ao mesmo período no ano de 2020. “No começo deste ano de 2021 havia uma expectativa de redução da intensidade da expansão, mas com a chegada da nova variante do Coronavírus e, consequentemente, da segunda onda de contaminação que atinge todo o país, no que tem gerado uma evolução ainda mais intensa das vendas no e-commerce não somente brasileiro, mas ao redor do mundo”, explicou Fabrício Dantas, CEO da Neotrust, na apresentação do relatório.

Mesmo com a pandemia, o consumidor também tem investido mais nas compras online: houve aumento de 9,4% no valor do ticket médio em comparação com o mesmo período de 2020. Atualmente, o gasto registrado está em R$ 447,90.

Apesar das dificuldades, o momento é promissor para os negócios online, principalmente os marketplaces. Seguindo a evolução da internet junto às novas tecnologias, os empreendedores têm cada vez mais chances de ampliar seu negócio, trabalhando localmente e atingindo públicos globalmente.

Com isso, ainda mais chances de levar seus negócios para lugares nunca imaginados.

Website: https://buqme.com.br/

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DINO Agência de Notícias Corporativas

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