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Técnica para tratar a insegurança em ter mau hálito e sintomas de ansiedade social tem eficácia comprovada por pesquisa

Quem acredita ter mau hálito normalmente se sente menos espontâneo, mais inseguro e com uma baixa autoestima. Essas pessoas desenvolvem consequências psicológicas como falar menos, evitar falar de perto, deixar de ir a compromissos ou até prender o ar em ambientes fechados, como em um elevador lotado. A boa notícia é que existe tratamento para o hálito e segurança dos pacientes com eficácia comprovada, desde que sigam à risca as orientações.

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São Paulo / SP 24/8/2021 – Os resultados excelentes ocorreram naqueles voluntários que seguiram à risca as orientações do tratamento, de monitorar o hálito tratado com alguém de confiança

Quem acredita ter mau hálito normalmente se sente menos espontâneo, mais inseguro e com uma baixa autoestima. Essas pessoas desenvolvem consequências psicológicas como falar menos, evitar falar de perto, deixar de ir a compromissos ou até prender o ar em ambientes fechados, como em um elevador lotado. A boa notícia é que existe tratamento para o hálito e segurança dos pacientes com eficácia comprovada, desde que sigam à risca as orientações.

Quem tem queixa em ter mau hálito normalmente tem um grande prejuízo social, profissional e afetivo, tendo como consequências se sentir menos espontâneo, mais inseguro e com uma baixa autoestima. Mesmo que adequadamente tratados, muitos pacientes com queixa em ter halitose afirmam que seu problema permanece, tornando o tratamento desses pacientes desafiador. 

Um estudo recém-publicado (Conceição et al., 2021), em inglês e em português (Protocolo para tratar as consequências psicológicas da queixa em ter halitose), demonstrou a eficácia de um protocolo para tratar as consequências psicológicas da queixa em ter halitose. Essa pesquisa foi realizada durante o mestrado em psicologia do dentista Maurício Conceição, que atua no tratamento do mau hálito há mais de 25 anos na Clínica Halitus, nas cidades de Campinas e São Paulo.

O estudo cita como alguns exemplos de consequências psicológicas, falar menos, desviar o rosto enquanto fala com alguém, evitar falar próximo aos outros, deixar de ir a compromissos ou prender o ar em ambientes fechados, como em um elevador lotado. Além disso, as pessoas que sofrem com o problema acreditam que fazem comentários sobre seu hálito e se alguém próximo passar a mão no nariz, oferecer uma bala e virar o rosto ou se afastar ligeiramente enquanto falam, elas já têm a certeza de que foi devido ao suposto mau hálito que acreditam possuir, o que geralmente não é real.

Esses aspectos são inclusive um desafio no tratamento da halitose em todo o mundo, com pouquíssimos estudos nessa área. Dr. Maurício ministrou 2 aulas sobre esse tema em 2019 e 2021, em encontros online da Associação Internacional para Pesquisa da Halitose (IAFHR – International Association for Halitosis Research), para profissionais de todo o mundo.

O estudo foi realizado com 156 voluntários que responderam um extenso questionário online, além de serem também examinados presencialmente. Foram avaliadas a presença e intensidade da halitose, as causas do mau hálito, e principalmente, quais as consequências psicológicas que quem se queixa em ter alterações no hálito desenvolveu, além dos sintomas típicos da ansiedade ou fobia social.

AVALIAÇÃO DO HÁLITO E DA SEGURANÇA DOS PARTICPANTES

Dr. Maurício informa que “com relação à presença do mau hálito, cerca de 64% dos voluntários não apresentavam mau hálito ou possuíam apenas uma alteração leve no hálito, percebida a uma distância de apenas 15 centímetros. Entretanto, 91% dos participantes tinham altas pontuações no questionário para avaliar as Consequências Psicológicas da Halitose (ICH) o que os levava a ter uma forte convicção em ter uma halitose severa, que todos percebiam, e 50% destes voluntários tinham também sintomas típicos de ansiedade social. Em outras palavras, a maioria dos pacientes com um hálito normal ou apenas com uma halitose leve, mas com uma certeza inabalável em ter um mau hálito forte, o que na grande maioria dos casos não correspondia à realidade”. “Nesses casos, para o tratamento ter sucesso e resultados duradouros, é necessário tratar o hálito e também a segurança dos pacientes”, completa o especialista.

TÉCNICA DE TRATAMENTO

Os voluntários da pesquisa foram ensinados como controlar o mau hálito, recebendo todas as orientações necessárias, além dos produtos necessários para durar 4 meses, aprendendo como utilizá-los detalhadamente.

Para participar da pesquisa os voluntários tiveram que ir acompanhados de uma pessoa de sua confiança, chamada confidente. Tanto os participantes como os confidentes foram então ensinados como fazer o monitoramento do hálito tratado em casa, e como proceder caso algum dia o hálito apresentasse alguma alteração, identificando-a e corrigindo o que fosse necessário para o hálito voltar ao normal.

A técnica de tratamento, desenvolvida pelo Dr. Maurício e aprimorada em seu mestrado em psicologia, é chamada exposição ao vivo, técnica da psicologia cognitivo-comportamental, que foi adaptada ao tratamento da halitose. O que se espera em termos de resultados é que com sucessivas avaliações de um hálito normal, por alguns meses, que os voluntários se sintam a cada dia mais confiantes em seu hálito permitindo, por exemplo, voltar a falar de perto, sem medo ou insegurança, melhorando a qualidade de suas vidas.

RESULTADOS

Após um período médio de 4 meses os voluntários responderam a um novo questionário online, com testes para avaliar novamente as Consequências Psicológicas da Halitose e os sintomas típicos da ansiedade social, além de verificar o quanto seguiram à risca as instruções, especialmente se fizeram o teste do hálito com um confidente. As pontuações nos testes psicológicos diminuíram significativamente, o que indicou uma melhora significativa na qualidade de vida dos participantes.

Sobre a segurança e espontaneidade terem melhorado em relação ao início do tratamento, 62,6% dos voluntários relataram que melhoraram muito em relação ao que era antes da pesquisa, e 22,1% que melhoraram um pouco. Entretanto, no que se refere a quanto checaram o hálito com o confidente, 16% não checou o hálito, 12,2% checou o hálito com um confidente apenas uma ou duas vezes e 12,2% checou o hálito, mas muito menos vezes do que recomendado. Ou seja, 40,4% dos participantes não seguiram as orientações de checar o hálito com o confidente como deveria, não tendo assim os resultados esperados.

Na conclusão do estudo é enfatizado que os resultados excelentes ocorreram naqueles voluntários que seguiram à risca as orientações do tratamento, de monitorar o hálito tratado com alguém de confiança, melhorando muito a sua segurança, espontaneidade e autoestima.

Para saber mais sobre o tratamento do hálito e da segurança dos pacientes, basta acessar www.clinicahalitus.com.br.

Website: https://www.clinicahalitus.com.br

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