Rio de Janeiro, RJ 7/10/2021 – A formulação de uso doméstico leva quantidades muito pequenas do produto – normalmente entre 3% e 8% –, mas ainda assim exige atenção para evitar acidentes.
A Katrium Indústrias Químicas, uma das principais fabricantes nacionais de hipoclorito de sódio, alerta sobre os riscos de se manusear o produto e dá dicas importantes para a população em geral. Conhecido como água sanitária, o hipoclorito de sódio tem um mercado aquecido e crescente – principalmente em tempos de pandemia.
A água sanitária, tratada na indústria por seu nome químico hipoclorito de sódio, tem um importante papel alvejante e sanitizador. Ela está presente no tratamento de água para consumo, deixa o branco ainda mais branco, limpa superfícies com eficiência e desempenha um papel fundamental em tempos de pandemia como desinfetante. Mas, talvez por desconhecer sua formulação, muita gente ainda se expõe a riscos desnecessários.
De acordo com João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas – uma das maiores fornecedoras de hipoclorito de sódio para o Brasil e países do Mercosul – “trata-se de um composto químico que, apesar de ser amplamente conhecido pela população, sendo usado nos lares, hospitais, comércio e indústria, é considerado substância perigosa para a saúde – exigindo procedimentos adequados de uso e descarte”.
Com relação ao uso do hipoclorito de sódio, o executivo explica que a formulação de uso doméstico leva quantidades muito pequenas do produto – normalmente entre 3% e 8% -, mas ainda assim exige atenção para evitar uma superexposição ao composto, bem como o derramamento acidental na pele, olhos, ou até mesmo sua ingestão. “Via de regra, as pessoas adquirem o produto e vão logo usando, sem ler cuidadosamente as informações adicionais dos rótulos. Mas em muitos casos ele ainda precisa ser diluído. Geralmente, são quatro partes de água para cada parte de água sanitária”.
Freitas ainda chama atenção para um dos maiores riscos quando se usa água sanitária, que é misturar com outros produtos. “Existem tutoriais na internet ensinando misturas que resultam numa ‘limpeza sem igual’. Mas as pessoas se esquecem de dizer que, dependendo da combinação de produtos, pode haver formação de gases altamente tóxicos. Isso inclui a mistura de água sanitária com produtos ácidos, amônia e até mesmo vinagre. Os sintomas são semelhantes aos de envenenamento, podendo provocar tosse, irritação e queimação na pele e até mesmo delírio. Neste caso, além de procurar um local arejado, se os sintomas forem fortes e persistentes, é importante procurar o serviço de saúde mais próximo”.
Limpezas profissionais realizadas em indústrias, hospitais, restaurantes e locais de grande circulação pública também não estão livres de riscos, já que os alvejantes de força industrial têm entre 10% e 12% de hipoclorito de sódio. Neste caso, segundo Freitas, é fundamental que a equipe de limpeza esteja devidamente paramentada com óculos, roupas apropriadas e luvas. “Além do uso obrigatório de EPIs (equipamentos de proteção individual), os funcionários devem receber treinamento para manusear e armazenar esse tipo de produto químico. Até mesmo para o transporte da substância há protocolos que devem ser seguidos à risca, a fim de evitar acidentes que possam colocar o bem-estar e até mesmo a vida das pessoas em risco. Guardadas essas advertências, a água sanitária continua em alta, puxada pelos bons resultados do uso doméstico na desinfecção de ambientes”.
Fonte: João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas – www.katrium.com.br
Website: http://www.katrium.com.br