São Paulo, SP 8/9/2021 – As edtechs foram avaliadas como série A, ou seja, esperam por investimentos na faixa de 20 a 40 milhões cada
Após abertura de holding, instalação de conselho de administração e crescimento consolidado, Explicaê e EXP for School esperam aporte entre 20 e 40 milhões de reais para continuar expansão
Após o Explicaê ser acelerado pela Endeavor, e o EXP for School, pelo BID AO CUBO, eles decidiram abrir as portas para receberem investimentos individuais. As edtechs foram avaliadas como série A, ou seja, esperam por investimentos na faixa de 20 a 40 milhões cada. Elas compõem a Holding EXP Education, criada como forma de estruturar os negócios que nasceram há pouco tempo. O Explicaê, em 2016, e o EXP for School no final de 2020.
As marcas buscam por aportes individuais, já que têm modelos de negócios diferentes. O Explicaê, que funciona como um curso preparatório para ENEM e vestibulares, e o EXP for School, voltado para o mercado B2B, que funciona como um sistema de ensino 100% digital e personalizado, direcionado às pequenas e médias escolas.
“Em vez de ter a ideia do negócio e esperar um aporte para começar o trabalho, estamos num caminho diferente deste universo das startups. Fizemos mudanças na gestão e governança, instalamos o conselho de administração e abrimos a Holding para receber os investidores. E já temos duas empresas com um crescimento consolidado, e tudo feito até hoje com dinheiro próprio”, comenta Bruno Oliveira, cofundador da Holding EXP Education e CEO do EXP for School.
A expectativa dos sócios também é por investidores fora do mercado de educação, o que segundo eles, pode trazer uma visão de mercado ainda mais inovadora. A pretensão é usar os investimentos para expandir o negócio, no caso do EXP for School, ter uma rede de representantes atuando em todo o Brasil e que tenham capilaridade para expandir a marca e trazer novos contratos. Como a intenção é chegar nas pequenas e médias escolas é preciso uma equipe de peso para chegar nos locais mais interioranos e periféricos do país. “A ideia é apoiar, com baixo custo, conteúdo de qualidade e tecnologia personalizada e acessível, às escolas fora do radar dos grandes sistemas de ensino”, comenta Oliveira.
Em 2020 o Explicaê faturou R$6 milhões, 197% a mais que em 2019, dobrou o time e fechou o ano com uma base de 203 mil alunos ativos. Para 2021, a meta é crescer mais que a média (194%) de todos os anos, ou seja, 300%, em relação a 2020. Chegar a 800 mil alunos e um faturamento de R$17 milhões.
Já o EXP for School, em menos de um ano, conta com cerca de 125 mil alunos, 3 mil professores e já ajudou cerca de 150 escolas a se adaptarem ao novo modelo de ensino híbrido.
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