são paulo 16/9/2021 –
Novas soluções para mobilidade urbana movimentaram a estreia do IAA Mobility, evento realizado em Munique entre os dias 7 e 12 de setembro e que substituiu o tradicional Salão de Frankfurt, na Alemanha.
Novas soluções para mobilidade urbana movimentaram a estreia do IAA Mobility, evento realizado em Munique entre os dias 7 e 12 de setembro e que substituiu o tradicional Salão de Frankfurt, na Alemanha. Dessa vez, a feira incluiu um setor inteirinho dedicado às bicicletas elétricas. Mais de 700 empresas dos segmentos de carros, motos e bicicletas apresentaram suas novidades, sobretudo com conceitos movidos à eletricidade, em um evento a céu aberto, com soluções para facilitar a vida nos próximos anos e que devem chegar ao mercado em breve.
Entre as novidades, destaca-se o modelo de bicicleta elétrica de alta velocidade apresentado pela BMW sob o conceito i Vision AMBY. Com um visual futurista, mas inspirado em uma e-bike convencional, Amby, que significa mobilidade adaptável – ou seja pode ser usada tanto como bicicleta quanto como moto, é uma bike de pedal assistido e que promete alta velocidade em áreas urbanas e extra-urbanas.
Apesar de se enquadrar na categoria de bicicletas elétricas, o modelo compartilha pouco das semelhanças com outras e-bikes. Com um motor de alta potência e uma bateria gigantesca de 2.000 Wh, que pode ser recarregada em cerca de três horas, a bike tem uma autonomia de 300 km em seu modo de menor potência.
Por meio de um aplicativo da própria BMW, o usuário pode escolher entre três modos de uso:
• 300 km de autonomia e 25 km/h de velocidade máxima em ciclovias;
• 180 km de autonomia e velocidade máxima de 45 km/h em estradas na cidade;
• 75 km de autonomia e velocidade máxima de 60 km/h em estradas com várias faixas e fora da cidade;
A empresa ainda sugeriu que essas velocidades fossem modificadas em tempo real com base em geo-fencing, ou seja, seria possível desacelerar automaticamente quando entrasse em áreas urbanas, ou então, liberado para uma velocidade maior ao entrar em uma estrada secundária. Para circular dentro das velocidades mais elevadas, será necessário que o condutor use capacete, tenha seguro e a licença de condução.
Os fãs das bikes elétricas também podem ficar tranquilos. A ideia não é comercializar uma motocicleta disfarçada. Em todos os três modos de uso é preciso pedalar para utilizar a propulsão elétrica, ou seja, os pedais seguem sendo necessários para alimentar o motor e a e-bike não faz o trabalho sozinha como uma moto. Sem um acelerador manual, os pilotos terão que continuar pedalando constantemente para atingir e manter as altas velocidades que a bicicleta propõe.
Pesando cerca de 30 quilos, o motor elétrico fica na parte inferior e a energia é transmitida por meio de correias. A roda frontal tem 26 polegadas, a traseira tem 24 polegadas e a altura do assento é de 83 cm, prometendo conforto mesmo em velocidades mais altas.
As rodas podem ser removidas para a e-bike ser transportada de forma semelhante a uma bicicleta convencional. A bateria também pode ser removida para reduzir o peso.
Entre outras funções, estão disponíveis freios ABS, assistente de farol alto de LED frontal e traseiro, sistema de monitoramento de pressão dos pneus e um sistema anticolisão por radar. Ela ainda está equipada com descansos fixos para os pés. Com um design surpreendente, ela também possui uma base para colocar o celular e recursos smart para bloquear, desbloquear e ligar a bicicleta.
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