São Paulo – SP 4/8/2021 – Identificar e gerenciar os fatores de risco pode prevenir graves problemas gastrointestinais nos animais de estimação.
Uma alimentação completa e balanceada faz toda a diferença na vida dos pets. Eles têm necessidades nutricionais específicas, que podem ser atendidas com alimentos completos e balanceados. “Os alimentos oferecidos devem ser ricos em nutrientes, compostos por ingredientes naturais, a fim de manter o equilíbrio na saúde”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Além de escolher produtos de boa qualidade, o modo de armazená-los também é fundamental para manter os benefícios nutricionais e garantir o melhor aproveitamento dos alimentos. Para evitar o desenvolvimento de micro-organismos como fungos e bactérias é preciso escolher um local arejado, fresco, protegido do sol e da umidade para guardar a ração.
Segundo o médico-veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet, o ideal é sempre lavar e enxugar o comedouro antes de reabastecê-lo com alimento. “Não se deve deixar sobras na vasilha, pois esses restos que tiveram contato com a saliva do pet e ficaram expostos ao ambiente podem favorecer o desenvolvimento de micro-organismos e contaminar o próximo alimento”, alerta.
Antes de escolher o alimento para o animal de estimação é indicado consultar um médico-veterinário. Este profissional vai prescrever a dieta levando em conta uma série de informações sobre o pet. Um filhote, por exemplo, necessita de um nível mais alto de proteínas e energia do que um adulto. Um animal castrado, por sua vez, demanda redução na ingestão calórica para evitar o ganho de peso. São diversas as especificidades que precisam ser levadas em conta.
Muitos alimentos que são inofensivos para humanos, às vezes consumidos até mesmo diariamente, são extremamente tóxicos para os pets. O chocolate é um item que faz parte do cardápio de muitas famílias brasileiras. Os tutores de cães e gatos precisam ter atenção para não deixar a guloseima ao alcance dos pets.
“O componente deste produto chamado teobromina age intensamente no organismo, podendo ocorrer o aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreias. O consumo pode até causar a morte do animal, dependendo do porte e da quantidade ingerida”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
Assim como os seres humanos, os pets também precisam que os rins estejam saudáveis para que o restante do organismo funcione corretamente. O órgão desempenha uma série de funções importantes, garantindo que o sistema metabólico permaneça saudável. Se algo impede os rins de funcionarem como deveriam, isso pode ter consequências graves para a saúde do animal. Por isso, a cebola é um alimento que precisa ser evitado. Este tempero frequentemente usado na culinária humana é extremamente tóxico para os cães. Alguns componentes presentes nela podem gerar danos oxidativos aos glóbulos vermelhos, anemia e problemas renais.
“Identificar e gerenciar os fatores de risco pode prevenir graves problemas gastrointestinais nos animais de estimação. Uma pele saudável, com a pelagem bonita e macia é um dos principais indicadores de que a alimentação do animal está adequada. No entanto, qualquer indício de alergia, hipersensibilidade, feridas e queda de pelos são sinais de que ele pode estar com deficiência ou dieta desbalanceada”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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