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Indústria alerta sobre riscos de manipulação caseira de produtos de limpeza

De acordo com José Rosenberg, diretor-geral da Katrium, é preciso alertar a população sobre o risco de acidentes envolvendo misturas inadequadas e até mesmo a ingestão de produtos altamente nocivos à saúde.

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Rio de Janeiro, RJ 4/1/2022 – Como a maioria das pessoas lê somente as informações em destaque no rótulo do produto, acontecem inúmeros acidentes que poderiam ser evitados.

De acordo com José Rosenberg, diretor-geral da Katrium, é preciso alertar a população sobre o risco de acidentes envolvendo misturas inadequadas e até mesmo a ingestão de produtos altamente nocivos à saúde.

Há quase dois anos o comportamento da população em relação à limpeza dos ambientes domésticos mudou bastante. Desde o início da pandemia até agora, com a circulação da variante ômicron e da nova cepa de Influenza A H3N2, o brasileiro reforçou a limpeza e desinfecção de ambientes e objetos de uso comum. Mas ainda em 2020, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já advertia a população sobre um aumento relevante de exposição tóxica a produtos de limpeza – com um aumento médio de 25% dos casos de intoxicação.

Para José Rosenberg, diretor-geral da Katrium – uma das indústrias químicas mais importantes do estado do Rio de Janeiro, responsável pelo fornecimento de todo cloro que trata a água consumida pela população fluminense – é fundamental alertar as pessoas sobre os riscos do uso domiciliar de produtos de limpeza. Não raro, a imprensa noticia casos de intoxicação severa causada por misturas inapropriadas e até danos graves à saúde provocados pela ingestão de substâncias corrosivas.

“As prateleiras dos supermercados estão repletas de produtos de limpeza para todos os fins. Eles geralmente contêm detergentes, agentes que dissolvem a gordura, solventes e desinfetantes, sendo que suas fórmulas podem conter amônia, cloreto de sódio, hipoclorito de sódio e fosfato trissódico, entre outros. Como a maioria das pessoas lê somente as informações em destaque no rótulo do produto, acontecem inúmeros acidentes que poderiam ser evitados”, afirma o executivo.

Rosenberg explica, por exemplo, que o cloro é um gás, mas chega em seu estado líquido nas estações de tratamento de água. Já na fabricação de produtos de limpeza, quando se lê “cloro ativo” na embalagem, isso indica que ele contém hipoclorito de sódio. “Embora a água sanitária traga uma concentração baixa de hipoclorito de sódio, por ser diluída em água, ainda assim oferece riscos para quem está manipulando a substância sem proteção e não deve ser misturada a outros produtos. Ela já tem uma ação germicida que cumpre bem o papel da desinfecção de ambientes e objetos como maçanetas, válvulas de vasos sanitários, torneiras etc.”

Jamais misturar produtos de limpeza de tipos diferentes

De acordo com José Rosenberg, as pessoas jamais devem misturar dois produtos de limpeza de tipos diferentes, especialmente aqueles que contêm amônia e cloro (alvejante). Sendo assim, é desaconselhável misturar água sanitária com como limpa-vidros, agentes multiuso, detergentes, amaciantes e desinfetantes sanitários. Devido à toxicidade, o produto resultante pode causar danos à saúde – lembrando da importância de manter o ambiente sempre arejado. A mistura de água sanitária com álcool é outra que deve ser evitada, por serem produtos incompatíveis. Este alerta é especialmente importante nesta época, em que as pessoas estão sempre com o álcool por perto, para um reforço na limpeza”.

Vale lembrar que até mesmo o alvejante diluído, bem como seus vapores imperceptíveis, pode irritar a pele, os olhos, o nariz e a garganta. Portanto, sob nenhum pretexto, as pessoas devem misturar no mesmo balde qualquer outro produto com a água sanitária.

“Outros alertas incluem: não deixar produtos de limpeza em armários baixos (ao alcance das crianças); não estocar embalagens vazias (que podem conter restos de produtos perigosos); não usar produtos de limpeza para higienizar cães, gatos ou qualquer outro animal; evitar adquirir produtos de pessoas autônomas, que não estão submetidas às regras da vigilância sanitária; ler os rótulos do verso dos produtos pelo menos uma vez para entender do que se trata; e, em caso de emergências toxicológicas, ligue para o número 0800-722-6001 do Centro de Intoxicações (CIATox)”, finaliza o executivo da Katrium.

Fonte: José Rosenberg, diretor-geral da Katrium Indústrias Químicas (RJ)

Website: http://www.katrium.com.br

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