São Paulo -SP 8/11/2021 – O Brasil está entre os dez países com maior capacidade instalada de sistemas de energia solar.
O tema abordou a busca por soluções sustentáveis para garantir um futuro com energia cada vez mais limpa.
Em um cenário desolador devido à intensa crise hídrica e subsequente crise energética nos últimos meses, as fontes renováveis de energia tornam-se uma grande esperança de economia. “A energia solar é a mais difundida e procurada por quem tem a necessidade de dar um alívio ao orçamento”, enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Em um país com altos índices de irradiação solar como o Brasil, com mais de 3 mil horas de exposição ao brilho do sol por ano, o uso de sistemas para aproveitar a energia solar é extremamente vantajoso. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil está entre os dez países com maior capacidade instalada de sistemas de energia solar. Um planejamento eficaz garantirá a melhoria contínua da gestão energética, aumentará o valor das plantas industriais, comerciais e residenciais, além de melhorar a competitividade e lucro da produção.
As placas de geração de energia solar permanecem eficientes por cerca de 30 anos, o que garante o retorno do investimento e uma boa margem de lucro ao final do ciclo de vida do equipamento. Além disso, há o ganho ambiental na troca de fontes como termelétricas e energia nuclear e pela energia do sol, não poluente e inesgotável.
Um sistema fotovoltaico consiste em dois componentes-chave: os módulos solares e o inversor. Os módulos são normalmente instalados em telhados, mas também em instalações de campo. Quando a luz solar atinge os módulos solares, estes geram eletricidade na forma de corrente contínua, que é conduzida por cabos para um inversor, onde é convertida em corrente alternada e pode ser usada na residência ou alimentada na rede.
A fonte solar fotovoltaica, incluindo usinas de grande porte e sistemas de menor porte em edifícios e terrenos, já evitou a emissão de 12,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade no Brasil, desde 2012. Este é um dos indicadores apresentados pela Associação Brasileira de Energia Solar fotovoltaica (ABSOLAR) na COP26, Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas.
“Buscar soluções capazes de aumentar a eficiência energética em todos os setores da Indústria, agora não é necessário apenas pela questão de custo, mas também para não haver risco de falta de energia no país”, salienta Vininha F. Carvalho.
O ponto de partida para a econômica de energia elétrica, como em outras situações, está na identificação precisa das dificuldades, ou seja, é preciso conhecer a fundo os gastos energéticos, através de análises internas que entreguem um panorama geral, utilizando equipamentos e soluções para monitoramento e gestão de energia.
Segundo Felipe Barroso, diretor-presidente da Transforma Energia, um caminho para suprir a demanda de energia seria o desenvolvimento de termoelétricas com o uso de resíduos, como sofás, madeiras de obras e galhos, entre outros sólidos, que é um material infinito, pois aumenta seu volume a cada dia, porém, pouco utilizado para este fim, mesmo tendo um aproveitamento de 100%. Esse processamento pode ser destinado a caldeiras de biomassa para produção de vapor e energia, além de endereçar um problema ambiental grave, transformando o lixo em energia renovável.
“Estudos internacionais confirmam que o valor de um imóvel aumenta significativamente com a instalação de um sistema fotovoltaico. Dependendo da região e do tamanho, é possível uma valorização de até 5%”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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