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Anticorpos neutralizantes depois da vacina: afinal, fazer ou não?

14/7/2021 –

A questão dos testes sorológicos e anticorpos neutralizantes continua em discussão no movimento pós-vacinação. Existe um contraponto entre especialistas do setor.

As vacinas são aliadas na produção de imunidade contra vírus e bactérias, estimulando o organismo a produzir anticorpos contra as doenças causadas por esses patógenos. A presença de anticorpos neutralizantes, por sua vez, informará se o paciente tem a capacidade de neutralizar a entrada do vírus na célula. Esse nome significa que ele “neutraliza” a entrada do vírus no corpo. Por isso a importância do exame que os detectam para quem foi vacinado, já que ele irá revelar se a pessoa produziu anticorpos efetivamente neutralizantes ou não.

A CoronaVac tem a eficácia geral de 50,38%, o que significa que durante o estudo clínico, o grupo que recebeu a vacina, em comparação ao que recebeu placebo, evitou mais da metade dos possíveis casos; daqueles que ainda assim desenvolveram a doença, 78% tiveram sintomas leves e nenhum caso de internação foi registrado (100% de eficácia contra casos graves). A vacina de Oxford (AstraZeneca), por sua vez, apresentou dois resultados diferentes em relação a sua eficácia: 62% quando aplicada em duas doses completas e 90% com meia dose seguida de outra completa. Os cientistas calcularam uma média entre os dados obtidos e chegaram em 70% de média de eficácia. A principal característica dessas vacinas é reduzir a probabilidade de casos graves que necessitem de internação e óbitos, acima da característica de evitar a doença.

Segundo a pediatra Mônica Levi, presidente da Comissão de Revisão de Calendários Vacinais da SBIM, os testes de anticorpos neutralizantes se aproximam muito mais do nível de imunidade do que os sorológicos. O procedimento indica qual proporção dessas moléculas tem a capacidade de neutralizar a entrada do vírus nas células.

A metodologia utilizada indica qual proporção dessas moléculas tem a capacidade de neutralizar a entrada do vírus nas células. Monica explica que a versão é, de fato, a que chega mais perto de dizer o quão resguardados estamos contra a Covid-19.

“Esse teste nos diz: ‘olha, dos anticorpos que você tem, tal quantidade bloqueia a infecção’. Ele dá pistas da imunidade adquirida pela doença ou pelo imunizante, e vai informar qual é o nível de proteção que o indivíduo possui”, relata Gustavo Campana, diretor médico do grupo Dasa.

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