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Novos pilares guiarão as empresas no cenário pós-pandemia

Distante dos antigos modelos de negócios, algumas empresas se preparam para um reposicionamento que leva em consideração o “mundo pós-pandemia”.

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São Paulo 18/8/2021 – O futuro tem que ser recheado de pessoas desenvolvendo suas habilidades em total harmonia com as máquinas, que servirão apenas para nos entregar eficiência.

Distante dos antigos modelos de negócios, algumas empresas se preparam para um reposicionamento que leva em consideração o “mundo pós-pandemia”.

Brevemente o mundo será outro. Com o aparecimento do novo coronavírus e o estouro que foi a pandemia de COVID-19 no começo de 2020, tudo mudou nos negócios, nas economias, nos países e nas pessoas. A forma de se relacionar e, assim como o formato de trabalho, não são mais os mesmos. Mas, com a adoção de novas práticas para manutenção da saúde e a chegada de novas perspectivas graças às vacinas eficazes, empresas novas e tradicionais já começam a se preparar para um cenário que passa a ser chamado de “pós-pandemia”.  

De acordo com o estudo realizado pelo SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), a previsão é que as empresas apostem mais em tecnologias da Indústria 4.0, como automação e digitalização, caso persista a necessidade do distanciamento social, e em internet das coisas (IoT), big data e inteligência artificial.  

Como exemplo disso, uma empresa de logística e comércio exterior recria um novo posicionamento do tom de voz da empresa que, a partir de agora, enfoca quatro principais pilares que vão guiar a vida daqui para frente: os Negócios, as Pessoas, a Tecnologia e a Responsabilidade Socioecológica. De acordo com o CEO da South Cargo, Juerg Rohrer, esta é uma antecipação que se faz necessária para que, quando este novo momento chegar de fato, todas as equipes, sistemas e operações já estejam em total consonância com o novo propósito da companhia.  

“Muitas pessoas pensam que a Logística e o Comércio Exterior ‘do futuro’ vão ser cheios de funcionários e processos robotizados, e que isso vai desempregar muita gente, mas este é um pensamento totalmente equivocado e nós estamos aqui para ser exemplo desse movimento. O futuro tem que ser recheado de pessoas desenvolvendo suas habilidades em total harmonia com as máquinas, que servirão apenas para nos entregar eficiência. É por isso que pensamos e investimos tanto em modelos de negócios e pessoas para esta seja a base da tecnologia”, comentou o CEO da NVOCC.  

Esse pensamento é o mesmo de outras empresas que vivenciaram o salto que lojas virtuais deram durante a pandemia, por exemplo. Segundo dados do MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital, só em 2020, o e-commerce registrou um crescimento de 73,88% em comparação com 2019. Isso demanda não só tecnologia para processar toda esta demanda, como também pessoal capacitado para lidar com processos cada vez mais rápidos e complexos, que visam sempre a máxima eficiência e agilidade.  

A transformação digital como protagonista  

Um dos principais especialistas na área de inovação corporativa, David L. Rogers, em seu livro The Digital Transformation Playbook (Transformação digital: repensando o seu negócio para a era digital, na versão em português), lista que a relação com o cliente é a razão de ser de qualquer empresa, sendo um dos principais pilares fundamentais para conduzir a transição nas corporações.   

É nesse sentido que, segundo Juerg Rohrer, ações também estão sendo planejadas para preparar as empresas para a chegada deste novo momento. A partir de agora, equipes deverão ser reconhecidas pela qualificação, negócios serão reformulados para seguir a filosofia da responsabilidade e, por fim, a tecnologia invadirá de vez os serviços.  

“Na nossa empresa, por exemplo, pretendemos disponibilizar ao mercado cada vez mais soluções eficientes e altamente tecnológicas, operadas por meio de equipamentos modernos e equipe técnica experiente” conta o CEO. 

Este cenário deverá ser o futuro de muitos outros negócios que começam a estudar e propor novas ideias aos mais diversos tipos de mercados, seja de consumo de bens ou serviços. Dessa forma, será cada vez mais comum o conceito de ‘uma pessoa no centro’ ao invés de ‘o cliente no centro’, e o retorno deixará de ser unicamente material para se transformar em valor. 

Website: http://www.southcargo.com

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