São Paulo, SP. 31/1/2022 –
Campanha promovida pela ITA – Italian Trade Agency em colaboração com alguns dos mais importantes representantes do varejo brasileiro de alimentos e bebidas promove vendas de R$ 11,3 milhões na edição de 2021, registrando crescimento de 89% em relação à edição anterior.
Realizada desde 2018 e com a expectativa de atingir em 2021 um resultado comercial 10% maior ao verificado no ano anterior, a campanha “Sabores da Itália” surpreendeu as melhores previsões ao superar em 89% os resultados de 2020, registrando vendas de R$ 11,3 milhões (cerca de USD 2,1 milhões) e, portanto, comprovando que o brasileiro aumenta sua consciência sobre a qualidade da produção italiana, aderindo cada vez mais ao estilo saudável de se alimentar dos italianos.
A ação foi realizada nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal, em 150 lojas de 4 importantes redes de supermercados (Festval, Oba Hortifruti, Supermercados Mambo e Supernosso). Também participaram da iniciativa a Casa Santa Luzia e o e-commerce de vinhos Evino, tendo esta última atuação em todo o território nacional.
Com o objetivo facilitar o acesso no Brasil aos produtos Made in Italy, ampliando a base de consumidores, apresentando novidades e descrevendo as características distintivas da produção italiana, a campanha envolveu a participação de 241 empresas italianas, entre produtores de vinhos e outras bebidas, biscoitos, massas alimentícias, bolos e doces industrializados, arrozes e preparações para risotos, massas secas e recheadas, tomates, molhos e conservas, azeites, vinagres, laticínios, presuntos, embutidos e produtos variados de mercearia.
A campanha teve sua primeira ação realizada em junho e estendeu-se até dezembro, em projetos de 7 a 15 dias de duração e que incluíram a realização de tabloides e material de comunicação nas lojas físicas e digitais dos parceiros, a produção de vídeos e spots para rádio, a realização de ações com influenciadores, a montagem de pontos extras e a implementação de ações direcionadas no CRM, além de uma forte campanha junto aos principais veículos de comunicação físicos e digitais.
Os resultados atingidos foram bastante expressivos, em especial ao se considerar que 2021 ainda foi um ano de restrições por conta da pandemia, com impacto negativo sobre os principais indicadores econômicos (frágil crescimento, lenta diminuição da taxa de desemprego, aumento galopante da inflação, desvalorização cambial etc.) e reflexos importantes sobre os hábitos de consumo dos brasileiros, que progressivamente deixaram o distanciamento social recomendado para o controle da disseminação do coronavírus e retomaram suas atividades presenciais.
Foram comercializadas 332,7 mil unidades de mais de 1 mil skus, sendo que o grande destaque ficou com a categoria de vinhos, cujas vendas durante a campanha bateram a marca de 163 mil garrafas, com uma ampla variedade de rótulos de praticamente todas as regiões italianas e opções para todos os gostos e poderes de compra, disponibilizadas a preços entre R$ 10,50 e R$ 1.478,50. Os preferidos foram os vinhos da Puglia, que registraram um total de mais de 53 mil garrafas vendidas.
Outros produtos bastante demandados incluem: tomates e produtos à base de tomates (19,1 ton.), massas secas (17,5 ton.), azeites (6,3 ton.), arroz e preparações para risotos (5,7 ton.), farinhas (3,4 ton.), panetones (3,3 ton.), biscoitos, snacks e afins (2,5 ton.), geleias, molhos e vinagres (2,3 ton.), massas recheadas (1,4 ton.), bombons, produtos à base de chocolate e outros doces (1,3 ton.).
A campanha Sabores da Itália é a etapa final de um longo trabalho realizado pela ITA – Italian Trade Agency de apresentação de novos produtos e fornecedores italianos a importadores e varejistas, que inclui a realização de missões de compradores à Itália e a participação a feiras de negócios no Brasil, estratégia que deve ser reforçada em 2022 com a realização de pavilhões italianos nas feiras Apas Show (São Paulo), Fispal (São Paulo), Wine South America (Bento Gonçalves), além de rodadas de degustações de vinhos e cursos de formação para sommelier em diversas cidades brasileiras e missões de compradores às feiras italianas Cibus (Parma) e Vinitaly (Verona), entre outras ações.
As importações brasileiras de alimentos e bebidas provenientes da Itália somaram USD 238,3 milhões em 2021, valor 3% superior ao verificado em 2020 (USD 231,3 milhões). Na comparação com os dados de 2019 (USD 228,9 milhões), período anterior ao início da pandemia, a expansão foi de 4,1%.
O resultado garante aos italianos uma participação de 2,4% nas importações brasileiras de alimentos e bebidas e coloca a Itália na 9ª posição entre os principais fornecedores do Brasil na categoria. Entre os países europeus, a Itália sobe para a 3ª posição, ficando atrás de Portugal (3,9%) e Espanha (2,5%).
Entre os principais itens italianos adquiridos pelo Brasil em 2021 destacam-se vinhos (USD 43,0 milhões), massas – inclusas as semiprontas e recheadas – (USD 30,9 milhões), azeites extravirgem de oliva (USD 21,5 milhões), tomates preparados e em conserva (USD 19,0 milhões), kiwi in natura (USD 14,0 milhões), biscoitos wafer e waffle (USD 12,2 milhões), maçãs in natura (USD 9,5 milhões), chocolates e produtos à base de chocolate em embalagens de peso igual ou inferior a 2Kg (USD 9,3 milhões), molhos (USD 8,0 milhões), arrozes e preparações para risotos (USD 7,7 milhões), sucos e extratos vegetais – exclusos os de alcaçuz, lúpulo e ópio – (USD 5,8 milhões), farinhas de trigo (USD 3,6 milhões), queijos (USD 3,6 milhões), café – torrado ou descafeinado – (USD 3,6 milhões), presuntos e embutidos (USD 2,8 milhões) e vinagres (USD 2,1 milhões).
Importante o crescimento em 2021 das importações brasileiras de vinhos Made in Italy. O aumento registrado em relação a 2020 foi de 19,4% em valor, de USD 36,0 milhões para USD 43,0 milhões, e de 9,8% em volume, passando de 11,2 milhões de litros para 12,3 milhões de litros. Também registram fortes aumentos no período – em valor – as importações de presuntos e embutidos (66,8%), sucos e extratos vegetais (49,6%), café (28,0%), biscoitos wafer e waffle (26,5%) e farinhas de trigo (23,3%). Na contramão desse crescimento, registram fortes quedas – em valor – as importações de kiwis (-36,0%), maçãs (-31,5%) e chocolates/produtos à base de chocolate (-21,9%).
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Website: http://www.saboresdaitalia.com.br
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