São Paulo 30/9/2021 – Com o mercado aquecido, o setor enfrenta agora o desafio para diferenciar cadeias produtivas realmente sustentáveis de ações publicitárias oportunistas
Com o mercado de moda sustentável aquecido, especialistas alertam para a ação de oportunistas.
De tendência fashion a posicionamento central de marcas globais, nos últimos anos a moda sustentável alcançou patamares comerciais sem precedentes. Segundo relatório divulgado pela empresa de pesquisa Research And Markets, o crescimento mundial do setor deve passar de 6,3 bilhões de dólares em 2019 para $8,2 bilhões de dólares em 2023. Entre 2025 e 2030, esse número pode chegar a 15,2 bilhões de dólares, mostrando que investir em sustentabilidade é bom não apenas para o meio ambiente mas também para o futuro da indústria da moda.
A Economist Intelligence Unit (EIU) aponta que as buscas na internet por produtos sustentáveis tiveram crescimento de 71% nos últimos cinco anos. Englobando mais de 54 países, o estudo aponta que, no Brasil, os tuítes relacionados ao assunto aumentaram 82% no período analisado e o volume de notícias cresceu 60%.
O interesse do consumidor por esses produtos aumenta mesmo diante dos preços mais elevados da categoria. Segundo a Futuro do Comércio, pesquisa feita pela Shopify, 53% dos entrevistados afirmaram preferir produtos sustentáveis e 75% se dizem dispostos a pagar mais por itens ecológicos.
“Com o mercado aquecido, o setor enfrenta agora o desafio para diferenciar cadeias produtivas realmente sustentáveis de ações publicitárias oportunistas”, comenta Mäby Dutra, fundadora da DaCosta Verde. Baseada em Nova York, a diretora criativa de São Paulo trabalhou para uma das maiores autoridades no assunto, a designer britânica Stella McCartney. Em 2020, abriu sua própria grife com o objetivo de expandir a moda sustentável do Brasil para o mundo. Da escolha dos materiais à embalagem, passando pela ética social, a DaCosta Verde tem sua marca alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e apoio consultivo do escritório de parcerias da ONU na campanha We Are Amazônia. Na venda de cada camiseta da linha, comercializada no Brasil, Estados Unidos e, em breve, na Europa, a marca se compromete a doar cinco árvores para a floresta Amazônica, em parceria com a ONG S.O.S Amazônia.
“Para ser considerado sustentável, o produto precisa seguir normas que garantam que pessoas, comunidades e ambientes envolvidos no processo sejam cuidados e protegidos”, explica Mäby. Ela recomenda que os compradores analisem com cuidado, em especial, os materiais das roupas. “Tecidos de fibras naturais não necessariamente são sustentáveis. O algodão convencional, por exemplo, é um dos produtos mais poluentes do mundo e pode envolver trabalho escravo”, alerta. Nesse caso, o algodão orgânico certificado, especialmente os que levam o selo GOTS (Global Organic Textile Standard) é a melhor opção.
“A moda sustentável envolve um processo complexo, mas sabemos que é possível produzir roupas com responsabilidade ambiental e social”, afirma Céline Semaan, fundadora da Slow Factory, consultora do setor. “Descubra se a marca que você está comprando tem um objetivo de longo prazo e o que faz para combater o desperdício e a redução de emissões”, ensina. “Para as marcas, recomendo a divulgação de relatórios de impacto, criando assim uma relação de transparência e confiança com o consumidor”, diz.
Website: https://www.dacostaverde.com/
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