São Paulo, SP 26/7/2021 – A Inteligência Artificial é uma evolução real a qual os profissionais podem contar com o apoio dos métodos operacionais
Segundo a pesquisa State of Artificial Intelligence in Talent Acquisition, da Oracle, enquanto apenas 10% das organizações fazem alto ou muito alto uso de IA no recrutamento, 36% das organizações esperam que o uso seja alto nos próximos dois anos
A tecnologia da Inteligência Artificial (I.A) no setor de Recursos Humanos (RH) faz parte de uma evolução nos métodos operacionais que possibilita focar em questões estratégicas para o recrutamento reduzir ou remover atividades demoradas, como triagem manual de currículos, segundo a Gupy, empresa de tecnologia para recursos humanos. De acordo com a empresa, 52% dos líderes da aquisição de talentos dizem que a parte mais difícil do recrutamento é selecionar candidatos de um grande número de aplicantes. A Embraer, cliente da Gupy, aumentou em 70% a assertividade na triagem de candidatos, contra 20% anteriormente, utilizando o sistema de I.A (Gaia).
A Inteligência Artificial trata-se da capacidade de uma máquina pensar como os seres humanos, tornando-se uma ferramenta não para a substituição, mas para colaboração do processo de raciocínio e cálculo, decidindo de maneira ordenada e trazendo ferramentas para facilitar a maioria das tomadas de decisões através de dados mais assertivos, informa Sabrina Ramos de Oliveira, graduada em Administração de Empresas e Recursos Humanos com ênfase em Economia, pós-graduada em Hotelaria e Turismo com ênfase em gerenciamento e com curso Internacional com foco em Planejamento estratégico.
“A Inteligência Artificial é uma evolução real a qual os profissionais podem contar com o apoio dos métodos operacionais, possibilitando ter mais tempo hábil para questões mais estratégicas e menos burocráticas”, relata Sabrina.
No setor de Recursos Humanos, diz a administradora de empresas, existem plataformas, especializadas em processos seletivos, baseadas na I.A, que conectam gestores aos melhores profissionais. Dessa forma, o processo seletivo torna-se mais ágil, assertivo, evita chances de erros e alinha com mais agilidade a necessidade da empresa com o profissional capacitado para função solicitada. Segundo Oliveira, isso faz com que se reduza significativamente o trabalho operacional e a chance de erros na triagem dos candidatos. Além de permitir que os profissionais da área consigam pegar uma pequena amostra dos currículos de candidatos com maior potencial e afinidade para a vaga.
“O processo burocrático, demorado e muito passível de erros ficou no passado, a partir de um único software a I.A disponibiliza métricas, dados e indicadores, em tempo real. Além de divulgar as vagas por meio da internet, os aplicativos criam um banco de dados com cadastro de todos os currículos enviados, efetivando em tempo recorde as pessoas mais qualificadas para as vagas disponibilizadas”, explica a gestora de Recursos Humanos, com cursos de Gerenciamento de Recursos Humanos, Gestão Empresarial, Training Coach, Negociação e Administração de Conflitos, Coordenação de Entrevista em Grupo, entre outros.
De acordo com a Gupy, a média nas companhias com mais de 5 mil colaboradores é de 790 candidatos por vaga. Em empresas com menos de 5 mil colaboradores, a média é de 280 pessoas. Consoante a empresa, com um sistema de I.A, como o seu Gaia, é possível ler milhões de currículos por segundo, utilizando 4 algoritmos diferentes para posicionar os candidatos em um ranking de compatibilidade com a vaga e a empresa, e analisando mais de 25 milhões de currículos já cadastrados na plataforma. Também pode alcançar uma redução de 35% no tempo da triagem de currículos.
Conforme a especialista, ser preciso e assertivo nos processos de admissão de novos colaboradores é essencial e gera uma eficiência na empresa, evitando gasto de tempo e financeiro. A experiência dos colaboradores em relação às empresas virá a partir do preparo para o uso de novas tecnologias como, por exemplo, aplicativos de recrutamento digital, treinamentos on-line por meio de plataformas interativas, uso de games para a capacitação de pessoal etc. Permitindo que o colaborador utilize tudo de forma totalmente diferenciada e direcionada, conseguindo analisar o processo como um todo. Mesmo com a chegada de novas tecnologias no RH, Sabrina observa que o fator humano ainda é imprescindível em qualquer área, e é impossível utilizar apenas a I.A para esse setor que busca e visa à identidade do funcionário.
A administradora de empresas também alega que a tecnologia da I.A agrega valor à empresa, disponibilizando mais tempo e permitindo que o profissional tenha tempo hábil para produzir. E afirma que os grandes desafios colocados diante do RH exigem readaptações constantes e pensamento disruptivo. Assim, o recrutador virtual pode chegar com uma proposta de um processo seletivo mais seguro e transparente, rompendo com métodos inconstantes e trabalhosos.
“Quando iniciei minha especialização, trabalhei em um evento no Hawaii, 2018 GLOBAL TOURISM SUMMIT, e tive meu primeiro contato com a Inteligência Artificial de fato. Com a robô Sophia (Sophia The Robot) e realmente foi impressionante pensar as muitas maneiras que a I.A, que já é uma realidade, faz para a área de Recrutamento Humano. E hoje, está presente não só no trabalho, mas em todos os momentos da nossa vida”, finaliza Sabrina Oliveira, com experiência na contratação e gerenciamento de pessoas no Brasil e exterior, em todos os subsistemas de RH, em recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, remuneração, avaliação de desempenho e competências e seleção de executivos.
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