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Qualificação cadastral pode evitar fraudes no cartão de crédito

A qualificação cadastral potencializa a segurança nas relações comerciais. Informações, o que é, como funciona e quais os benefícios da qualificação cadastral para as instituições e clientes.

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João Pessoa 13/8/2021 – Hoje, qualquer pessoa, caso tenha documentos falsos, como uma certidão de nascimento fraudada, consegue emitir RGs também falsos em todo o Brasil.

A qualificação cadastral potencializa a segurança nas relações comerciais. Informações, o que é, como funciona e quais os benefícios da qualificação cadastral para as instituições e clientes.

Um dos desafios vivenciados por muitas empresas públicas e privadas está relacionado à qualidade na obtenção e gestão de dados cadastrais. Seja para ter mais eficiência na prestação de serviços à população ou, no setor privado, personalizar a oferta de produtos e serviços e garantir mais segurança, a qualificação cadastral é imprescindível.

A necessidade de tornar o cadastro de indivíduos cada vez mais assertivo é o reflexo da mudança dos métodos de consumo e uso de informação, afinal, a conectividade e as soluções digitais ampliaram as possibilidades, mas também fizeram com que empresas de diversos nichos precisassem estar preparadas para evitar fraudes.

O Brasil é responsável por quase 50% dos casos de fraudes a cartões de crédito no mundo e, ainda, 1,2 tentativas de fraude por minuto foram identificadas ao longo de 2020. A maioria dessas fraudes de identificação digital é resultado da irregularidade cadastral.

A qualificação cadastral é o processo de fortalecimento de dados baseado em informações biográficas e biométricas, podendo ser executado por empresas públicas e privadas, permitindo a análise da veracidade ou até mesmo a qualidade de uma série de informações para entender se elas realmente são válidas para identificar um indivíduo.

É uma forma das instituições conhecerem seus clientes a fundo, legitimando informações e costumes para evitar que atitudes suspeitas passem despercebidas, podendo gerar transtornos e prejuízos tanto para o cliente, quanto para a instituição.

As fintechs, por exemplo, já utilizam um processo 100% digital para o cadastro de novos clientes. Nesse cenário, todo o cadastro é realizado por meio de um aplicativo próprio e, para isso, são utilizados recursos de reconhecimento biométrico, como análise da face por meio de fotos.

A qualificação cadastral ganha relevância a partir do momento que há uma possibilidade de fraude. As empresas precisam manter um banco de dados completo, que deve estar pronto para checar a veracidade das informações fornecidas. 

Por isso, além da biometria, os dados biográficos como nome do pai, da mãe, nascimento, tipo sanguíneo, endereço de residência e outros detalhes cadastrais, ajudam a validar a identidade de um indivíduo, afinal, as empresas precisam compreender quando uma ação é, ou não, suspeita, e a partir dessa qualificação é possível realizar um projeto de identificação com bons resultados práticos, identificando com maior acurácia os usuários.

Algumas instituições financeiras utilizam um dispositivo para acesso como parte do perfil do usuário, o que oferece condições para analisar logins suspeitos, e nesse caso, é comum que a tecnologia solicite a atualização do cadastro por meio de uma nova selfie.

KYC e a relação com o cadastro qualificado

A sigla KYC, no inglês Know Your Customer, faz referência à necessidade das empresas conhecerem assertivamente o seu público. Na tradução livre para o português, “Conheça seu cliente” é uma estratégia atrelada a instituições comerciais para integrar um volume robusto de informações sobre os usuários com o intuito de garantir mais segurança para eles e para a instituição.

A sigla tem tudo a ver com o cadastro qualificado, afinal, adotar práticas que permitam um maior conhecimento sobre o perfil do consumidor começa na identificação de cada pessoa.

Já no âmbito da administração pública, por exemplo, o cadastro qualificado também ajuda a diminuir problemas de segurança e a tornar a atuação dos órgãos competentes ainda mais assertiva.

Fábio Falcão, Product Manager da Vsoft, esclarece que essa qualificação também se dá por meio do uso de tecnologias como reconhecimento biométrico, dados biográficos e métodos mais avançados de validação e segurança de dados, como o Blockchain, em conjunto com algoritmos de criptografia que utilizam a biometria como parte de suas chaves.

Quando a administração pública investe nessa qualificação, há uma padronização na forma como os dados são geridos, permitindo a interoperabilidade entre os estados e seus órgãos de segurança pública. 

Neste sentido, a Identidade Digital também tem ganhado força em território nacional, já que se trata de uma solução que chega para oferecer mais comodidade e autonomia para o cidadão, além de utilizar recursos que asseguram o acesso às informações somente ao dono dela.

“Hoje, qualquer pessoa, caso tenha documentos falsos, como uma certidão de nascimento fraudada, consegue emitir RGs também falsos em todo o Brasil. E isso acontece porque não há nenhum tipo de interoperabilidade ou validação facial entre os estados. Então, o cadastro qualificado começa a trazer essa segurança. Imagine que a gente vá emitir um documento físico, que a pessoa vai ceder os documentos, e aí a própria impressão digital e facial dela vai ser consultada pelo estado junto ao banco de dados e, em um segundo momento, a solicitação vai ser transferida para um banco de dados nacional, onde será possível pesquisar em todos os estados. E aí, só com isso, o documento seria emitido”, exemplifica o Product Manager.

Muitas soluções do mercado, como a oferecida pela Vsoft, utilizam recursos avançados de reconhecimento biométrico e inteligência artificial para potencializar o cadastro de indivíduos. 

São tecnologias capazes de verificar a qualidade de imagens faciais fornecidas pelo usuário, ou de impressões digitais. Ainda, em necessidades mais avançadas, elas também podem ser usadas em situações mais específicas, como a identificação de pessoas dentro de um carro em movimento.

Ainda como exemplo: tecnologias para avaliar e validar as características de um veículo, evitando fraudes como clonagem etc., podendo trazer ganhos significativos para a segurança pública.

Assim, a qualificação cadastral, impulsionada pelas tecnologias biométricas, leva a um cenário mais seguro e, principalmente, mais célere. Dando condições para que empresas e clientes tenham uma relação mais confiável, ao mesmo tempo em que é possível aperfeiçoar os mecanismos públicos e privados de prevenção à fraude.

Mais informações sobre o tema são encontradas no Blog da Vsoft.

Website: https://www.vsoft.com.br/

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DINO Agência de Notícias Corporativas

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