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Modelo de computação elástica em plataforma Cloud possibilita maior flexibilidade e menores custos para pequenas empresas

Além de reduzir custos, a computação elástica também melhorar a segurança, acelerar a implantação de novas tecnologias e turbinar a produtividade

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São Paulo, SP 24/8/2021 – As plataformas Cloud são mais do que disposição de servidores sob demanda para execução de aplicações, elas também possuem uma grande variedade de ferramentas

Além de reduzir custos, a computação elástica também melhorar a segurança, acelerar a implantação de novas tecnologias e turbinar a produtividade

Atualmente, as empresas dependem da tecnologia da informação para evoluir, independentemente do tamanho ou segmento, e nesse cenário cada vez mais disruptivo, reduzir custos é uma necessidade ainda maior no movimento de convergência digital, segundo a BRASCLOUD, empresa de segmento de Clouds do mercado empresarial. De acordo com o Gartner, os investimentos em tecnologia Cloud devem atingir a marca de US$ 304,9 bilhões, 18% a mais que o montante registrado em 2020. As projeções também indicam um aumento da proporção de investimentos com TI corporativa em computação em nuvem pública, que deve representar 14,2% do mercado total de gastos com TI até 2024.

Com o avanço da tecnologia e o aumento do empreendedorismo no meio virtual, como o e-commerce e os dias de promoções anuais (tipo Black Friday), as pequenas empresas perceberam que os servidores que tinham não suportavam o aumento repentino do volume de clientes nesses grandes eventos do comércio, e passaram a investir na potência de escala dos servidores em Cloud, afirma Bruno Daniel Nogueira, graduado em Ciência da Computação, pós-graduado em Gestão de Projetos e com MBA em Desenvolvimento Mobile e IoT.

“Aqui, duas abordagens são possíveis, a primeira é a Escala Vertical/Scale UP, quando aumenta a quantidade de memória e/ou CPU dos servidores existentes. E a segunda é quando se aumenta a quantidade de servidores para dividir a carga de processamento do nosso e-commerce, o que chamamos de Escala Horizontal/Scale Out”, declara Bruno.

O cientista da computação lembra que independentemente da abordagem escolhida, quando aplicada em ambiente on-premises, poderá haver problemas e a pequena empresa, que vende produtos virtualmente, tem que estar preparada para os dias de muitos acessos, como na Black Friday. Para isso, terá que investir em recursos para aumentar o poder de processamento somente para suportar o aumento de volume de clientes neste dia, nos demais meses do ano a configuração antiga ainda atende a demanda. Ou seja, os servidores ficarão na maior parte do ano com ociosidade de processamento, gerando desperdício de dinheiro.

Nesse contexto, Nogueira explica que a plataforma Cloud pode ajudar muito, possibilitando o uso de quantidade de servidores conforme a necessidade. “Poderíamos durante os onze meses rodar nossa aplicação com três servidores e aumentar para quando chegar a Black Friday, e no final voltar para três servidores, novamente. Essa é somente uma das possíveis abordagens. Pode-se também, por exemplo, incluir mais um (ou mais servidores), toda vez que a capacidade de processamento chegar em 90%, e retirar um servidor toda vez que a capacidade de processamento chegar abaixo de 50%”, alega Bruno.

A rapidez de acesso a lojas virtuais tem papel fundamental para fazer com que os clientes permaneçam conectados, de acordo com um estudo realizado pela Akamai Technologies, 40% dos clientes abandonam uma página da web quando ela demora mais de três segundos para carregar. A própria Amazon se deparou com um aumento de 1% na receita para cada 100 milissegundos de melhoria na velocidade do site. Isso explica a importância do uso de boas tecnologias que permitem ganho de velocidade.

A computação elástica promovida pelas plataformas Cloud, observa o profissional de TI, possibilita aumentar e diminuir servidores conforme a necessidade, e paga somente pelo que usar sem desperdício de recursos e principalmente de dinheiro. Ele avisa que o uso de plataformas Cloud faz com que as empresas não precisem manter seus próprios Data Centers, comprar edifícios para armazenar os servidores, contratar equipe especializada em infraestrutura, preocupar-se com energia elétrica, refrigeração, e nem como outros itens necessários para manter um Data Center. Toda a responsabilidade fica a cargo das cloud providers, fazendo com que as empresas possam focar em soluções apenas de negócios.

Conforme o especialista, esse novo modelo de computação viabiliza empresas menores que não possuem capital para montar um próprio data center, expondo seus negócios na internet por um custo mais acessível. “As plataformas Cloud são mais do que disposição de servidores sob demanda para execução de aplicações, elas também possuem uma grande variedade de ferramentas para atender outras necessidades tais como: armazenamento, Big Data e Machine Learning”, conclui Bruno Nogueira, que também possui experiência nas áreas de desenvolvimento de sistemas, projetos e desenho de soluções sistêmicas na área de tecnologias.

Website: https://www.linkedin.com/in/bruno-daniel-nogueira/

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