8/9/2021 – A Organização Mundial da Saúde (OMS) atestou que mais de 90% da população mundial respira ar impuro.
Entre os países com a pior qualidade do ar em todo o mundo estão Paquistão, Índia e Nepal
Em todo o mundo as pessoas têm respirado ar contaminado proveniente da poluição das grandes cidades. Segundo o Índice de Desempenho Ambiental, levantamento realizado pela Yale University e Columbia University, os cinco países com a melhor qualidade do ar em todo o mundo são Finlândia, Austrália, Suécia, Islândia e Noruega e, em contrapartida, os países com os piores índices de ar puro foram Paquistão, Índia, Nepal, Uzbequistão e Tajiquistão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) atestou que mais de 90% da população mundial respira ar impuro e, a cada ano, mais de sete milhões de pessoas morrem prematuramente em decorrência da poluição do ar. A título de comparação para o mesmo período, a taxa de mortes em acidentes de trânsito é consideravelmente menor, cerca de 1,35 milhões de pessoas em todo o mundo.
O ar poluído com poeira é muito perigoso porque as partículas muito finas, que também consistem em uma mistura de diferentes poluentes, penetram profundamente nos pulmões e de lá para a corrente sanguínea. Eles causam infecções respiratórias, incluindo pneumonia, doenças pulmonares crônicas, câncer de pulmão, doenças cardíacas ou derrames. De acordo com a Agência Europeia do Ambiente (EEA), partículas em suspensão, dióxido de nitrogênio e ozônio ao nível do solo causam particularmente doenças de forma sutil, sem graves sinais ou sintomas alarmantes.
Além de trazer prejuízos para a saúde humana, a qualidade do ar pode indicar problemas para o meio ambiente e toda forma de vida na Terra. A queima de combustíveis fósseis, por exemplo, produz o CO2, um gás extremamente nocivo para a camada de ozônio e que traz malefícios incontestáveis para a vida como um todo. Como muito se sabe, a conservação da camada de gás assegura animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo sol, mas algumas substâncias químicas, principalmente aquelas provenientes dos exaustores dos automóveis e pela queima de combustíveis têm ameaçado essa proteção.
Quando se trata de melhorar a qualidade do ar, Jürgen Bachmann, Chefe da Unidade de Medição de Emissão na Divisão de Indústria, Construção e Imobiliário da DEKRA Automobil GmbH em Stuttgart, reflete sobre outro aspecto importante. “É importante não apenas monitorar a concentração de substâncias no ar ambiente, mas também evitar ou minimizar consistentemente possíveis poluentes”. Ele destaca que a preocupação com a qualidade do ar deve se estender para o setor automotivo, incentivando o consumo de carros elétricos que não emitem gases poluentes na atmosfera. A DEKRA é uma companhia de Testes, Certificações e Inspeções (TIC) que atua internacionalmente e também no Brasil colaborando com pesquisas e estudos para o desenvolvimento sustentável e seguro das cidades.
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