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Mercado fitness adapta-se durante a pandemia: vendas on-line aumentam

De venda de equipamentos à suplementos alimentares, o mercado fitness procura soluções para acompanhar o praticante de atividade física em momento de isolamento e compras on-line

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São Paulo 20/9/2021 – Antes de ser esportista, todo potencial consumidor é também cidadão afetado pela pandemia

De venda de equipamentos à suplementos alimentares, o mercado fitness procura soluções para acompanhar o praticante de atividade física em momento de isolamento e compras on-line

Os prejuízos econômicos e sociais provocados pela pandemia do novo coronavírus ainda estão sendo contabilizados, mas os números indicam que o impacto em alguns setores da economia levará tempo para ser dirimido. É o caso do mercado fitness, que engloba desde profissionais de educação física e saúde, estúdios, clubes, academias, lojas de artigos esportivos e suplementação alimentar, entre diversos outros.

Adaptar-se ao chamado “novo normal” foi palavra de ordem no trabalho, assim como em diversos setores, na educação e não foi diferente em relação às atividades físicas. A prática de exercícios em casa, por exemplo, liderou a lista de tendências fitness para 2021 do Colégio Americano de Medicina do Esporte.

Em abril do ano passado, mês em que as regras de distanciamento social eram mais rígidas, a Netshoes registrou aumento de 2.500% em alguns itens indicados para realizar exercícios em casa. Destacaram-se elásticos, faixas, colchonetes, anilhas e halteres.

Mercado em adaptação

Neste contexto, profissionais e empresas atuantes no segmento procuram se adaptar às necessidades do consumidor, em um cenário ainda incerto. No estado de São Paulo, o funcionamento de estabelecimentos comerciais, como academias e estúdios, foi retomado normalmente no mês passado.

Em entrevista, Leandro Caldeira, presidente para a América Latina do Gympass, falou sobre sua expectativa para o mercado fitness neste período de reabertura: “As empresas precisam ser ágeis em ajustar o modelo. A indústria de academias e estúdios ainda é muito dependente de aulas presenciais, mas a pandemia tem obrigado o setor a pensar em soluções digitais”, afirma.

Assim, o e-commerce também busca apresentar soluções para o público que pratica esportes. Eduardo Roberto, CEO da startup iMuscle, especializada em delivery via aplicativo móvel de suplementos nutricionais, vitaminas e produtos relacionados, fala sobre a relação com este consumidor: “antes de ser esportista, todo potencial consumidor é também cidadão afetado pela pandemia. Por isso, é importante perceber que ele se acostumou a receber refeições, compras, livros e eletroeletrônicos em casa em um curto período. Consideramos que entregar suplementos nutricionais em até uma hora é atuar neste novo cenário”, afirma.

Estratégia logística 

Sinal que pode reforçar esta tendência foram os anúncios de Amazon, em abril, e Mercado Livre, em agosto, de entregas realizadas no mesmo dia em cidades como São Paulo, Salvador e Florianópolis. Nessa linha, o CEO da iMuscle prossegue: “Considerando dados recentes da consultoria CVA Solutions, que apontam que a maior reclamação dos clientes em relação aos pedidos é a demora, decidimos trabalhar para que a espera seja mínima. O esportista geralmente tem pressa. Um dia de espera pode causar uma impressão ruim do e-commerce”, afirma. Eduardo Roberto explica que o sistema adotado por ele a princípio atende a região metropolitana de Campinas, utilizando depósitos localizados em pontos estratégicos, bem como a parceria com plataformas especializadas em entregas rápidas. Além disso, o empresário comenta que o objetivo é operar também na capital paulista em 2022 e posteriormente expandir para todas as capitais do país.

Mudanças nos diferentes mercados impactados pela pandemia são mensuradas por estudos e pesquisas e compõem o que já pode ser considerado como “normal”. O setor de delivery, por exemplo, teve crescimento exponencial no país após o início da pandemia. Para ilustrar este cenário, dados da Statista apontam que o Brasil respondeu por 48,77% do delivery na América Latina, seguido por México (27,07%) e Argentina (11,85%) em 2020. Tais números refletem, também, a capacidade de adaptação dos mercados diante de crises em escala global e, consequentemente, de “sobrevivência”. 

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DINO Agência de Notícias Corporativas

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