São paulo 27/9/2021 –
A atividade é indicada por especialistas para prevenir e reabilitar pacientes acometidos pelo novo coronavírus
Conforme comprovado cientificamente e divulgado desde o início da pandemia, uma das principais sequelas para quem apresenta quadros mais graves de Covid-19 são os problemas respiratórios. No entanto, mais de um ano e meio após a descoberta da doença, especialistas apontam que o Pilates pode contribuir para a recuperação de pacientes que tiveram seus pulmões acometidos.
Mais do que ajudar na reabilitação, a atividade também é utilizada como método preventivo de complicações. Isso porque o Pilates é considerado um grande aliado da fisioterapia respiratória, capaz de promover exercícios para a musculatura dos órgãos que compõem o sistema de respiração. Dessa forma, sua prática ajuda a melhorar o desempenho do diafragma e a mobilidade da caixa torácica, ampliando a oxigenação de todo o corpo humano.
Em sua essência, o Pilates trabalha a parte física, mental e emocional de forma conjunta, sendo baseado em seis princípios:
– Concentração;
– Controle;
– Centralização;
– Respiração;
– Fluidez;
– Precisão.
É por meio de movimentos que utilizam o peso do próprio corpo ou equipamentos específicos que a atividade oferece maior controle muscular, consciência corporal e eficiência respiratória.
Dentre os maiores benefícios do Pilates, estão o aumento de flexibilidade e resistência física, fortalecimento muscular, mobilidade e estabilidade, corrigindo problemas de postura e evitando lesões. Além disso, sua prática pode ajudar a melhorar o equilíbrio, noção espacial, autoestima e qualidade de vida dos praticantes.
Importância da fisioterapia respiratória durante e depois da Covid-19
Mais do que um tratamento corretivo, a fisioterapia respiratória é fundamental para prevenir complicações para quem vier a contrair o novo coronavírus. De acordo com profissionais da saúde, a recuperação de pacientes acometidos pela Covid-19 deve ser mais rápida para as pessoas que já possuem um bom preparo da musculatura respiratória. Assim, aderir a uma atividade que trabalhe esse sistema pode garantir melhores respostas imunológicas.
Para amenizar os efeitos da doença que parou o mundo nos últimos 18 meses, essa metodologia é aplicada já no estágio inicial, quando o paciente é hospitalizado, visando a auxiliar sua capacidade respiratória, proteger os pulmões de possíveis fadigas e até a prevenir a perda de funções. Em casos mais avançados, é necessário o uso de um cateter de oxigênio ou aparelho ventilação não invasiva, conhecido como VNI.
Depois, é fundamental realizar o acompanhamento com um fisioterapeuta para avaliar as condições do paciente e preparar um plano de atividades que estimulem e deem suporte às suas capacidades musculares e respiratórias. O grande objetivo é promover a perda de cansaço e o aumento do condicionamento físico.
Para quem precisa ou tem interesse em fazer tratamentos corretivos e preventivos, o ideal é procurar por uma clínica de fisioterapia respiratória de confiança. Esses espaços contam com profissionais especializados na recuperação de pacientes com problemas de asma, bronquite, Covid-19 e uma série de doenças que acometem o sistema respiratório humano. Antes de iniciar as sessões, o primeiro atendimento é geralmente dedicado à avaliação do paciente, a fim de definir o plano terapêutico.
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