São Paulo 28/10/2021 –
Outras prioridades, como emagrecer, ficaram em posições abaixo
Segundo pesquisa realizada pelo Google e noticiada no início deste ano, aproximadamente 35% dos brasileiros querem colocar o cuidado com a saúde como prioridade em 2021. Após essa meta, estão: comprar uma casa (29%); emagrecer (26%); aprender outra língua (24%); investir dinheiro (23%); e comprar um carro (19%).
“É natural que o ano novo traga o desejo de resoluções e em 2021 vemos que as ambições estão em parte ligadas aos acontecimentos de 2020, com a pandemia e suas consequências, que sem dúvida impactaram todos os brasileiros. Por isso, os resultados mostram um destaque para o interesse por consultas médicas 60% maior que no ano anterior e por serviços de academia, por exemplo”, comenta a market insights lead do Google Brasil.
A pesquisa foi feita pelo Google em outubro de 2020 por meio de uma ferramenta da plataforma – a Consumer Survey – possibilitando a entrevista on-line de mil brasileiros espalhados pelo país. Os participantes possuem idade entre 18 e 64 anos.
90% das pessoas querem dar atenção à saúde
Seguindo a mesma linha, uma pesquisa de monitoramento realizada pela Hibou e divulgada no início deste ano, com pessoas acima de 20 anos de classes sociais diversas e em todas as regiões do Brasil, apontou que 90% da população do país deseja fazer mais pela saúde mental e física neste ano.
A responsável pelo levantamento apontou que o impacto foi generalizado. “O brasileiro está menos saudável de maneira geral. Ele se alimentou muito bem, isso foi um ponto positivo do período da pandemia. As pessoas se alimentaram em casa, então elas cuidaram mais da alimentação. Em contrapartida, as pessoas fizeram menos exercícios, ficaram mais sedentárias em casa. E também tem o componente da ansiedade e da saúde mental, que ficou comprometida no período.”
O estudo mostrou que 49% dos participantes vão colocar exercícios físicos em suas rotinas; 35% dizem que irão dar prioridade à vida familiar e pessoal neste ano; 29% desejam dar valor ao sono; e 5% não alterariam em nada a vida em 2021. Outro ponto informado é que a utilização de medicamentos cresceu, e os sintomas mais citados para o uso são dor no corpo, dor de cabeça e ansiedade.
O auxílio por intermédio da fé e religião foi a ferramenta de ajuda mais buscada (32%). Além disso, médicos, psicólogos, nutricionistas, instrutores físicos e especialistas em meditação também foram outras fontes de apoio. Importante ressaltar que a utilização de vitamina D também pode propiciar resultados positivos. Apesar do contexto de 2020, 83% disseram que se consideram pessoas saudáveis. A pesquisa entrevistou 1.500 brasileiros.
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