São Paulo 9/3/2022 – O ideal é que a alimentação dos pets idosos seja equilibrada e de acordo com o nível de atividade física, idade e porte do animal,
Não existe remédio para o envelhecimento, mas uma série de procedimentos permite reduzir a gravidade de suas manifestações.
Atividades físicas são imprescindíveis para que o cão tenha bem estar na idade avançada. Mas é fundamental prevenir para que o animal não tenha desgastes desnecessários e piore sua condição física. As articulações sofrem com a idade. Se o pet tem o hábito de subir no sofá ou na cama, é necessário facilitar o acesso com uma pequena escada ou rampa específica.
Má alimentação, sedentarismo e excesso de petiscos são alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade. Se os tutores dos pets são sedentários, as chances de que eles sofram com esse mesmo problema se tornam ainda maiores. “O ideal é praticar atividades que façam com que os animais idosos se movimentem como jogar algum brinquedo para eles irem atrás e sempre levá-los para passeio por um tempo que pode variar entre 15 e 30 minutos”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).
A obesidade pode resultar em outros problemas de saúde que vão além do sobrepeso dos pets como diabetes, problemas de pele, doenças pulmonares, maiores risco em anestesias, problemas respiratórios e cardíacos. Além disso, a expectativa de vida dos animais obesos é reduzida, aproximadamente, em dois anos.
“Muitas vezes o tutor fica sensibilizado quando o pet fica pedindo comida na hora de alguma refeição como almoço ou jantar e acaba oferecendo algo que não é indicado para ele, que mesmo em pequenas quantidades, pode contribuir para o excesso de peso”, explica à veterinária Dra. Fernanda Cioffetti.
O ideal é que a alimentação dos pets idosos seja equilibrada e de acordo com o nível de atividade física, idade e porte do animal, sempre seguindo as recomendações de um especialista, que podem inclusive formular uma dieta de acordo com as necessidades individuais de cada animal, como no caso da alimentação natural. “Até os petiscos merecem atenção, pois mesmo que sejam produzidos especificamente para os pets, muitos tutores acabam dando uma quantidade maior do que aquela recomendada”, ressalta a veterinária.
Segundo a Dra. Priscila Brabec, uma dieta adequada para a idade associada a suplementos nutricionais específicos pode ajudar a manter a saúde física e mental dos pets. Suplementos com antioxidantes como, por exemplo, vitamina E, vitamina C e mineral selênio e também ácidos graxos essenciais, como ômega-3 (EPA e DHA), podem ajudar no combate aos radicais livres e auxiliar na função cerebral.
Assim como em outras fases da vida, o gato tende a permanecer com o paladar exigente quando idoso. O gato idoso precisa de um alimento específico de alta qualidade, que contenha fontes de proteínas de alto valor biológico, com alta concentração de aminoácidos essenciais e que sejam de fácil digestão. Além disso, é importante que o alimento contenha fontes de gorduras saudáveis para promover energia para o gato. “Gato idoso tem tendência a perder peso, por isso é muito importante adotar um alimento Super Premium, que vai contribuir para uma boa absorção e melhor aproveitamento do alimento”, explica o veterinário Flavio Silva.
“Os pets mais idosos são os que mais sofrem com hipertensão, mas a doença pode atingir qualquer idade. Nos cães a pressão alta normalmente aparece com quadros de diabetes melitus, doença renal crônica, hiperadrenocorticismo e obesidade, entre outras afecções. Já nos gatinhos a doença renal crônica, hipertireoidismo e cardiopatia estão entre os principais desencadeares da hipertensão”, relata Vininha F. Carvalho.
A hipertensão ocorre quando o nível de pressão sanguínea se eleva nos vasos e artérias sanguíneas. Chamada de “doença silenciosa”, também nos animais, a hipertensão não se mostra facilmente. Não raro é detectada apenas quando o pet passa por consulta com o veterinário.
A Dra. Larissa Seibt, alerta aos tutores para ficarem atentos aos sinais de possíveis mudanças de comportamento. O animal hipertenso pode ficar mais cansado e apresentar fraqueza. Também pode apresentar tosse e dificuldade em respirar. Dependendo do nível da hipertensão, os bichinhos chegam a sentir tontura e podem até desmaiar. A cada três meses, pelo menos, o tutor precisa garantir a aferição da pressão arterial do animal para controle da evolução do quadro. O ideal é que a medição e controle sejam feitos em consultórios veterinários com equipamentos precisos e métodos eficazes.
“Ao adquirir um filhote de cão ou gato, é bom ter em mente que o animal também vai envelhecer e precisará receber cuidados geriátricos. Estar disposto a ter esse amigo fiel significará cuidar dele quando ele mais necessitará, na velhice. Diante dessa certeza, caso o animal apresente algum comportamento não usual, dor ou sintoma articular, o melhor a fazer é consultar um veterinário para realizar o tratamento adequado”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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