São Paulo – SP 18/10/2021 –
Segundo Censo Agro de 2017, o número de mulheres responsáveis pela gestão de propriedades rurais corresponde a 19% no país; empresária da agropecuária comenta a participação feminina no setor
No Brasil, as mulheres estão conquistando, a cada dia, mais espaço na agropecuária, setor com predominância masculina. É o que demonstram os dados do Censo Agro de 2017 – o último lançado -, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo a pesquisa, divulgada no final de 2019, o número de mulheres responsáveis pela gestão de propriedades rurais corresponde a 19% no país, com 946.075 unidades de um total de 5.073.324 estabelecimentos agropecuários – trata-se de um crescimento de 38% em relação ao Censo de 2006, indicando uma tendência de alta que pode se repetir nos próximos levantamentos.
O estudo demonstra que 50% das atividades econômicas das administradoras estão relacionadas à pecuária e criação de outros animais, 32% à produção de lavouras temporárias e 11% à produção de lavouras permanentes.
A nível mundial, a presença feminina no agro chega a 43% da força de trabalho rural, conforme dados da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, na sigla traduzida para o português.
A agência da ONU também indicou que, atualmente, 60 milhões de mulheres trabalham no campo na América Latina e Caribe, sendo responsáveis pela produção de 60% a 80% dos alimentos consumidos na região.
Presença feminina avança, mas setor ainda é predominantemente masculino’
Na opinião de Mônica Marchett, empresária do ramo agropecuário especializada em melhoria genética e criação extensiva de nelores, a participação feminina tende a crescer cada vez mais no setor agropecuário brasileiro.
“As transformações na forma de gestão do agronegócio e a expansão da tecnologia são alguns dos elementos responsáveis pelo maior interesse das mulheres no mercado agropecuário. E isto deve se intensificar, consoante com o salto tecnológico que veio com a crise sanitária e a busca por novos caminhos na vida profissional de muitas mulheres”, articula.
Marchett destaca que as mulheres que atuam no agronegócio têm de saber lidar com uma série de desafios, considerando o cenário predominantemente masculino.
“Para a mulher no agro, a maior dificuldade é ter credibilidade, sendo necessário provar o tempo todo que você é capaz e que sabe o que está fazendo. É necessário apostar na qualificação profissional, além de participar de palestras, seminários e cursos. Assim, com resiliência e perseverança, a presença feminina no setor agropecuário brasileiro deve crescer ainda mais e ‘mostrar a que veio’”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://monicamarchett.com.br/
Website: https://monicamarchett.com.br/
Com objetivo de alocar equipes em outros negócios de forma a compreender a realidade da…
Pesquisa indica percentual de mulheres à frente dos negócios e revela participação feminina como maioria.…
O Plenário do STF julgou a ADI 5322 em junho de 2023; advogado comenta as…
ADI 5322 altera diretriz que excluía o tempo de espera para carga e descarga do…
Especialista do Grupo Riopae evidencia as principais diferenças entre os dois métodos de despedida e…
Levantamento do Ministério da Previdência Social indicou crescimento no número de benefícios concedidos pelo Instituto…