São Paulo, SP 27/12/2021 –
Tecnologia ganha atenção das empresas com atuação digital para evitar fraudes de identidade e prejuízo aos clientes
Em um país cada vez mais conectado, substituir hábitos presenciais pelas facilidades proporcionadas pelas ferramentas online já se tornou realidade. Enquanto cerca de 82,7% dos domicílios brasileiros já possuem internet – segundo dados do IBGE (2019), os cidadãos também fazem com que o país ocupe a terceira posição no ranking de população mais conectada nos smartphones, acumulando mais de cinco horas diariamente.
No entanto, ao mesmo tempo em que o brasileiro concentra na internet a sua rotina de lazer, trabalho, consumo de conteúdo e acesso a serviços públicos e privados, os índices de fraudes aumentam exponencialmente, somando prejuízo de R$ 2,7 bilhões apenas nos últimos doze meses, e requerem, principalmente das empresas com atuação digital, a adoção de estratégias e recursos capazes de diminuir os riscos para os negócios e seus usuários.
É nesse cenário que o Liveness chega como um aliado importante, que tende a estar cada vez mais presente nas etapas de autenticação de identidade nos aplicativos móveis. Trata-se de um método que pode ser comparado a uma prova viva de identidade, ou seja, que busca assegurar que um indivíduo é, de fato, quem ele diz ser, aperfeiçoando a já conhecida biometria facial.
Recurso contra fraudes
O Liveness surge em um momento em que os comportamentos fraudulentos se tornam ainda mais avançados. Isso porque, apesar de a biometria facial ter chegado para reforçar a segurança digital, muitos criminosos já encontraram meios de burlar esse método. Exemplo disso é o uso de fotos das vítimas para autenticação em contas pessoais em diferentes aplicativos.
Quando um aplicativo conta com a tecnologia de Liveness, o processo de autenticação requer que o usuário realize uma ou mais ações espontaneamente, um comportamento que não pode ser reproduzido com facilidade pelos fraudadores. São ações como sorrir, olhar para os lados, abaixar ou levantar a cabeça e abrir ou fechar os olhos que, somadas, transformam-se em prova viva.
De acordo com João Janduy, gerente de pesquisa da empresa Vsoft, o Face Liveness vem para agregar e dar mais segurança ao processo biométrico. Enquanto o reconhecimento facial atesta que a foto capturada é realmente de quem ela diz ser, a vivacidade serve para validar que aquela foto foi capturada de uma pessoa real e não de uma foto impressa, de um monitor ou até mesmo de um celular, ou seja, uma foto da foto, explica o gerente.
Um exemplo do uso do Liveness está na prova de vida realizada pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Antes, o aposentado precisava se deslocar até uma agência de atendimento e, hoje, já pode realizar sua validação de identidade via smartphone utilizando os dados biométricos cadastrados na Justiça Eleitoral ou na Carteira Nacional de Habilitação.
O setor privado também vem apostando nessa tecnologia. É o caso do segmento das fintechs, que concentram toda a vida do usuário no ambiente digital desde a abertura da conta e, consequentemente, dependem de recursos avançados de autenticação para diminuir as chances de fraudes.
Liveness será essencial
Pela facilidade de integração em diferentes plataformas, a expectativa é que o Liveness se torne ainda mais presente no dia a dia dos usuários, já que o onboarding digital e a validação remota são tendências que vieram para ficar, demonstrando que esse tipo de tecnologia continuará em ascensão.
Website: https://www.vsoft.com.br/