São Paulo 1/12/2021 –
O tratamento da doença pode incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia
De acordo com o Oncocenter, em matéria para o G1 em junho deste ano, o câncer de estômago está na lista de tumores malignos mais recorrentes, sendo um forte causador de óbitos por câncer no mundo. O Brasil é conhecido por apresentar uma incidência alta desse tipo de câncer, sendo o terceiro mais frequente entre a população de homens e o quinto entre as mulheres.
Entendendo o câncer de estômago
São as mudanças nas células que formam a mucosa – revestimento interno do estômago – que fazem com que o câncer de estômago se origine, esse tipo é chamado de adenocarcinoma. Com o desenvolvimento de células malignas, o tumor avança para certas complicações, como, por exemplo, a invasão da parede estomacal pela mucosa. Ao passar do tempo, pode acontecer o atravessamento da parede do órgão, atingindo outros ao redor, como o fígado, por exemplo. Além disso, o tumor pode evoluir para outras áreas do estômago ou outras partes no interior do abdômen e corrente sanguínea, ocorrendo a metástase.
Causas do câncer de estômago
Uma célula anormal, ou seja, que entra em processo descontrolado de multiplicação, é o que inicia um tumor cancerígeno (maligno). Os motivos pelos quais isso acontece ainda são indeterminados, mas há certas predisposições conhecidas. Algumas delas são, por exemplo, o envelhecimento – o câncer estomacal é mais frequente em pessoas mais velhas, sendo a maioria percebida acima dos 55 anos; a dieta – países em que a alimentação não é de qualidade, com altos volumes de sal e alimentos defumados e em conserva, possuem maiores propensões; o uso de cigarro; gastrite ligada à infecção de longo prazo pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori); o gênero – o câncer de estômago é duas vezes mais frequente em homens; a remoção de alguma parte do órgão por qualquer motivo; e, por fim, o histórico familiar – em certas situações, esse tipo de câncer pode ser familiar, apesar de, em grande parte dos casos, não ser herdado.
Prognóstico do câncer de estômago
Caso o câncer de estômago não seja tratado, ele irá evoluir descontroladamente e, assim, se espalhar para as outras áreas do corpo. Se o diagnóstico e tratamento forem feitos de forma precoce, anterior à sua pulverização, as chances de cura por meio de procedimentos cirúrgicos são boas.
Porém, normalmente, o câncer de estômago não tem o seu diagnóstico realizado em momentos iniciais pois seus sintomas podem ser confundidos com outras enfermidades. Com isso, a probabilidade de cura é menor, o que faz com que essa doença seja de mau prognóstico. Em contrapartida, o tratamento pode retardar a progressão da doença, a partir de medicamentos quimioterápicos.
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