São Paulo – SP 14/12/2021 – Adotar instrumentos que ajudem a projetar e analisar antecipadamente o resultado de suas decisões é, certamente, uma das primeiras escolhas a se fazer.
O aumento de produtividade precisa ser amparado por uma estrutura que garanta os insumos adequados, com a quantidade e qualidade necessárias, adaptada à realidade de cada setor e região.
O surgimento abrupto da maior pandemia dos últimos 100 anos jogou as perspectivas de todos em um mar de insegurança nunca visto em nosso tempo. As tentativas de contenção da proliferação do vírus e o alto grau de incerteza impactaram diretamente a economia mundial e, no caso brasileiro, a retração no PIB foi de 4,1% no ano anterior, segundo o IBGE.
Em contrapartida, o Agronegócio brasileiro remou contra essa maré de instabilidade e se destacou, obtendo um respeitável crescimento total de 24,3% em 2020, passando a responder por mais de um quarto do PIB do Brasil, segundo dados divulgados pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CECAP).
Embora o Brasil disponha de fatores naturais que contribuem com esse cenário, é possível observar os diversos desafios e dificuldades superadas no segmento ao longo destes anos e nota-se que o bom resultado em pleno período de pandemia não foi um acaso. O aumento de produtividade precisa ser amparado por uma estrutura que garanta os insumos adequados, com a quantidade e qualidade necessárias, adaptada à realidade de cada setor e região. Precisa fundamentalmente das escolhas certas, da visão empreendedora necessária para transformar os resultados técnicos do campo em valor agregado em toda a cadeia produtiva, não apenas alimentando uma parte representativa da população mundial, mas também gerando valor para todos os envolvidos.
Segundo o diretor de Contas da Ninecon, Herlon Acosta, a adoção de ferramentas tecnológicas de gestão tem permitido criar modelos sofisticados de planejamento abrangendo a ampla cadeia produtiva do setor.
“Da compra de insumos até a comercialização de alimentos, matrizes de planejamento têm permitido o acompanhamento e controle dos investimentos e dos movimentos planejados nas diversas áreas que compreendem as iniciativas das agroindústrias e demais empresas do segmento”, comenta Herlon.
Os desafios são relevantes: as barreiras fitossanitárias, as regras tributárias, as questões regulatórias do setor, os efeitos da globalização, as variantes climáticas, a mudança no perfil de consumo e a suscetibilidade à dinâmica global de uma era marcada por mudanças constantes, tornam cada vez mais complexo o processo de tomada de decisão. Por isso a necessidade do Agro precisa ser cada vez mais tecnológico.
Para apoiar este processo decisório, as empresas têm avançado no conceito de projeção de cenários através de modernas ferramentas que avançam alguns passos à frente do processo de planejamento tradicional. Dessa forma, é possível montar mecanismos de simulação baseados nos principais fatores de impacto dos resultados, abrangendo todo o ciclo da cadeia produtiva e demonstrando qual o resultado esperado para cada cenário.
“Estas ferramentas são estrategicamente importantes para muitas empresas do agronegócio, a exemplo das cooperativas, que possuem múltiplos negócios inter-relacionados, da comercialização de grãos à industrialização e fomento. É onde as escolhas precisam ser feitas com o objetivo de encontrar um ponto de equilíbrio viável entre todos os negócios, ou a identificação de ações de mitigação em determinado setor”, explica o executivo.
As ferramentas de projeção baseadas no próprio processo de planejamento não são novas, mas passam a ser mais adotadas em função da dinâmica dos mercados e dos fatores que têm facilitado seu acesso, a exemplo das aplicações em nuvem (cloud), que têm permitido cada vez mais empresas terem acesso a custos menores.
As perspectivas do agronegócio brasileiro são muito favoráveis, mas o processo de tomada de decisão se torna cada vez mais complexo e de maior impacto. “Adotar instrumentos que ajudem a projetar e analisar antecipadamente o resultado de suas decisões é, certamente, uma das primeiras escolhas a se fazer. A tecnologia é a maior aliada para que os resultados apresentados pelo setor em 2020 sigam em trajetória ascendente”, finaliza Herlon. A CNA sinaliza que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve crescer 9,37% este ano e até 5% em 2022.
Website: http://www.ninecon.com.br
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