São Paulo / SP 10/11/2022 –
A Lei de Biossegurança serve como diretriz para normas e os mecanismos de fiscalização para produção de produtos e proteção aos trabalhadores, mensuradas pela Organização Mundial da Saúde conforme ele seja exposto a riscos químicos, físicos, biológicos, entre outros.
A biossegurança , resumidamente, é composta por medidas que orientam a proteção do trabalhador e também de pacientes, em hospitais e clínicas. A biossegurança serve para minimizar os riscos, orientando o uso dos equipamentos corretos e protocolos de higienização para expor menos as pessoas a riscos biológicos e químicos. Para isso existem algumas normas como uso de equipamentos de proteção, uso de jalecos, correta higienização das mãos , descarte de lixo hospitalar, vacinação, entre outros protocolos. Com as normas e protocolos de biossegurança seguidos corretamente, os riscos à segurança das pessoas são reduzidos, evitando acidentes em laboratórios, preservando o meio ambiente e a sociedade.
A biossegurança é de suma importância para a produção de papel tissue, visto que esses papéis entram em contato com o corpo humano, seja na hora de se alimentar ou para higiene pessoal. Caso algum produto não seja bem fiscalizado através das normas da biossegurança, corre-se o risco de estar contaminado através de germes ou bactérias que podem infectar os consumidores.
Também no Brasil existe a CTNBIO (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), consiste em uma instância colegiada multidisciplinar, criada através da lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, cuja finalidade é prestar apoio técnico consultivo e assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGM (Organismos Geneticamente Modificados), bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados.
Em 2015 a CTNBIO aprovou o uso comercial do eucalipto geneticamente modificado, com aumento de produtividade. Esse experimento de campo conduzidos desde 2006 em diversas regiões do Brasil demonstram que este eucalipto possibilitará obter cerca de 20% mais madeira em comparação com o clone convencional. Com isso, é possível produzir mais com custo menor.
Essa nova tecnologia permite o mercado de papel tissue otimizar seus custos, visto que o eucalipto é a principal matéria prima para a produção de papel tissue.
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