São Paulo 24/2/2022 –
Estudo revela os desafios enfrentados pelas empresas de telecomunicações para que a tecnologia 5G emplaque, de vez, no Brasil
De acordo com a pesquisa Por que o Gerenciamento de Energia é Crítico para o Sucesso do 5G, realizada pela SLT Partners, uma consultoria de telecomunicações, em conjunto com a Vertiv, até 2026, as redes de telecom consumirão entre 150% e 170% mais energia do que consomem atualmente. A pesquisa aponta que apesar das redes 5G serem até 90% mais eficientes do que suas antecessoras de 4G, elas ainda precisam de muito mais energia devido à maior densidade da rede, à grande dependência que têm dos sistemas de TI; ao aumento no uso da rede e ao crescimento acelerado do tráfego.
O relatório mostra que as redes 5G serão muito mais densas do que as redes 3G e 4G existentes e que isso é essencial para que a tecnologia 5G cumpra suas duas promessas: maior largura de banda e menor latência.
Ainda segundo o estudo, as atuais redes 5G oferecem um aumento exponencial de velocidade e a transmissão de uma maior quantidade de dados. Para Gustavo Pérez, diretor de vendas da Vertiv América Latina, isso possibilita o uso de aplicações mais avançadas e críticas.
Com base na pesquisa, Pérez, explica que essa nova era representa um grande desafio para as operadoras devido à complexidade de gerir milhões de sites e de dispositivos para entregar a frequência 5G.
Para o diretor da Vertiv, o estudo mostra que os pontos críticos que os provedores de serviços e as operadoras de telecomunicações precisam pensar em adaptar para a nova rede estão ligados ao consumo de energia e o impacto ambiental.
“As redes 5G requerem mais sites, o que terá um impacto no consumo de energia e gerará mais dióxido de carbono se as medidas adequadas não forem tomadas”, afirma Pérez.
Outro ponto que o estudo destaca é que para o êxito do 5G, os governos federais, estaduais e municipais têm um papel chave no sucesso da implementação do 5G. “O relatório mostrou, claramente, que as normas regulatórias para serviços de telecomunicações nos países da América Latina são ultrapassadas para a tecnologia 5G. Elas precisam ser atualizadas para garantir os níveis de serviços e para garantir que as operadoras não sacrifiquem a qualidade dos serviços na sua corrida para competir”, enfatiza Gustavo Pérez.
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