Rio de Janeiro, RJ 12/1/2022 – A cultura digital dentro das organizações se trata de uma mudança radical na estrutura, colocando-a em um papel estratégico e não apenas uma presença artificial
O estudo do IDC aponta ainda que em 2023 as empresas terão 40% de suas receitas com produtos e serviços digitais.
Transformação digital é o termo que tem ganhado a atenção de empresas de todos os setores do mundo. O nome é sugestivo e quando se lê transformação, os amantes de tecnologia já logo imaginam a palavra revolução, que vem carregada de impactos que determinam os rumos do que será consumido e como o mundo consumirá.
Mas a verdade é que o termo não é um conceito para o futuro, mas sim um oxigênio que vem sendo construído a muitas mãos e que alarma as empresas para continuarem vivas. Esses processos nada mais são do que tecnologias usadas para solucionar problemas tradicionais, como quedas no desempenho, produtividade, agilidade e eficácia. Pode-se pensar que trata-se apenas de um esforço de TI, mas envolve a experiência dos seus clientes e mais uma infinidade de outras ideias e definições para deixar o negócio em ascensão.
Uma pesquisa do International Data Corporation (IDC) revela que, em resposta à pandemia, as organizações estão acelerando seus investimentos em digital, com crescimento anual em 16,5% previstos para o período de 2022/2024. Com essa ferramenta em mãos pela primeira vez, a maioria das organizações empresariais (53%) tem uma estratégia de Transformação Digital, com um aumento de 42% em relação a apenas dois anos. Segundo dados da pesquisa, os níveis de investimento podem chegam a US$ 6,3 trilhões.
Contextualizando a necessidade da transformação digital com a história é mais fácil entender o que está acontecendo dentro dos negócios. Empresas formadas antes do surgimento da internet enfrentam um grande desafio: muitas das regras que orientavam o progresso dos negócios na era pré-digital não se aplicam mais.
De acordo com Clério Rios, CEO da empresa mineira de tecnologia Nível 3, a cultura digital dentro das organizações se trata de uma mudança radical na estrutura, colocando-a em um papel estratégico e não apenas uma presença artificial, desnudando uma clara alteração de comportamento provocada pela geração Z. Clério completa ainda que essa nova experiência traz soluções que precisam de atenção, obrigando as empresas a se adaptarem para suprir novas demandas da sociedade, já que esses nativos digitais do milênio esperam experiências de espaço de trabalho digital e compras que atendam suas diferentes expectativas e preferências, transformando a tecnologia em uma agente otimizadora de processos com possibilidades ilimitadas.
O estudo do IDC aponta ainda que em 2023 as empresas terão 40% de suas receitas com produtos e serviços digitais, com iniciativas que desfrutam de taxas mais rápidas de inovação e com isso maiores ganhos de participação de mercado.
É evidente que o digital é o novo campo de batalha para as organizações que precisam, cada vez mais, marcar presença neste universo. Há alguns anos estar na internet era uma realidade, agora é necessidade, já que essa inovação, que já está adolescente, agora é a via com a qual as empresas irão gerar vantagem competitiva no mercado.
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