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Vacinação contra Covid-19 avança no mês de janeiro

A rápida contaminação causada pela variante Ômicron fez com que estados acelerassem a aplicação da terceira dose dos imunizantes aprovados contra a doença. Foram 20 milhões de doses aplicadas no primeiro mês do ano, ante os 10 milhões computados no mês anterior. Na corrida contra a aceleração das hospitalizações, equipes de enfermagem são responsáveis por garantir toda a logística da vacinação.

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São Paulo, SP 2/2/2022 – Cabe à enfermagem o aprazamento da dose subsequente e a busca ativa do indivíduo faltoso, assegurando a eficácia da vacina.

A rápida contaminação causada pela variante Ômicron fez com que estados acelerassem a aplicação da terceira dose dos imunizantes aprovados contra a doença. Foram 20 milhões de doses aplicadas no primeiro mês do ano, ante os 10 milhões computados no mês anterior. Na corrida contra a aceleração das hospitalizações, equipes de enfermagem são responsáveis por garantir toda a logística da vacinação.

No último dia 31 de janeiro, o Brasil alcançou a marca de 80% de sua população vacinada contra o coronavírus com pelo menos uma dose de imunizante. Os dados são da Our World Data, que mostrou o país no 12% lugar entre os países que mais vacinaram contra a doença. Apenas no mês de janeiro, segundo dados do consórcio de veículos da imprensa, o percentual da população totalmente imunizada alcançou os 70%.

A adesão à vacinação, especialmente da terceira dose dos imunizantes disponíveis, dobrou no mês de janeiro em relação ao mês de dezembro de 2021. Foram 20 milhões de doses aplicadas, ante os 10 milhões computados no mês anterior, segundo a plataforma CoronaVírusBra1, que compila os dados das secretarias estaduais de saúde.  Atualmente, 22,53% da população apta a se vacinar está com a terceira dose em dia.

Nesse esforço de levar a vacina para todos os cantos do país e conseguir imunizar o maior número possível de pessoas contra uma doença que já matou mais de cinco milhões de pessoas em todo mundo, sendo 627 mil somente no Brasil, segundo a contagem dos estados, o destaque fica para os profissionais de enfermagem, historicamente os responsáveis pela vacinação no Brasil.

Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), os profissionais da área são responsáveis por toda a operacionalização da vacinação. A enfermeira Jaqueline Pires Bernardo de Castro, com mais de 18 anos de experiência na área, explica que a equipe de enfermagem cuida de todas as atividades realizadas nas salas de vacinas. “São atribuições da equipe o armazenamento, conservação, manipulação e distribuição das vacinas para as unidades de saúde, administração e registro das doses”, explica. 

Um dos principais cuidados e motivo de atenção das equipes é com a armazenagem adequada dos imunizantes, especialmente os usados contra a Covid-19, que no início da vacinação, em dezembro de 2020, foram disputados por todos os países. No Brasil, a imunização contra a doença iniciou no mês de janeiro do ano seguinte. “As vacinas devem ser conservadas em câmeras refrigeradas, em temperaturas de 2°C a 8°C, sendo disponibilizadas em frascos com unidose (1 dose por frasco) e multidoses (10 dose por frasco)”, esclarece.

Além de toda preparação para a aplicação e atendimento a quem busca a vacina, a equipe de enfermagem também é responsável por todo o monitoramento da cobertura das doses vacinais. “Cabe à enfermagem o aprazamento da dose subsequente e a busca ativa do indivíduo faltoso, assegurando a eficácia da vacina”, completa a enfermeira.

Conselho Federal de Enfermagem divulgou nota em apoio à vacinação

Representante dos profissionais que também estão na linha de frente do combate à Covid-19, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), com o apoio dos Conselhos Regionais da categoria, reafirmou a confiança nas vacinas testadas e aprovadas contra o coronavírus. No último dia 24 de janeiro, a entidade divulgou nota afirmando que no atual quadro epidemiológico é “imprescindível que todas as pessoas elegíveis compareçam aos postos de vacinação na data correta para receber as doses complementares e de reforço das vacinas contra a doença”.

Na nota, o Conselho lembrou que no quadro atual – agravado com a chegada da variante ômicron e a incidência do surto gripal de H3N2 – as Unidades de Terapia Intensiva (UTIS) estão lotadas predominantemente por pessoas não-vacinadas, inclusive crianças, o que reforça a necessidade de todas as pessoas não atrasarem a própria imunização e dos seus dependentes menores de idade. 

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