25/3/2022 – Aqui defendemos um ambiente equilibrado que favorece o trabalho eficiente.
Após burnout entrar para lista de classificação da OMS, instituições passaram a se preocupar mais com o tema. Mas a atenção com os colaboradores deveria ser pauta constante em instituições
No primeiro dia deste ano, a classificação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) da síndrome de burnout como fenômeno ocupacional passou a valer com o CID 11. Não é de hoje que se notam que alguns excessos relacionados à área profissional trazem esgotamentos para a saúde mental das pessoas, porém, a pandemia e a mudança de modelo de trabalho em algumas empresas talvez tenham feito com que isso ganhasse as mídias e passou a ser tema recorrente, trazendo uma luz ao assunto que é tão necessário.
Pessoas que ocupam cargos de liderança com agendas lotadas e sem finais de semana livres e/ou colaboradores que acabam fazendo o que não é do seu escopo e muitas vezes assumindo mais de uma função por medo de perder o emprego têm criado o que se chama de produtividade tóxica, que nada mais do que é excesso de carga/trabalho que aparenta sucesso e realizações.
O limite deve ser muito bem moldado para que um colaborador não caia na armadilha de que o quanto ele trabalha é indicador de que tem feito o seu melhor. O bom trabalhador não passa dos seus limites e entrega com eficácia dentro do planejado, esperado e acordado, não além disso. Não adianta passar todos os dias do horário, virar noites trabalhando ou deixar de aproveitar um final de semana para adiantar o trabalho dos próximos dias. Isso pode atrapalhar o rendimento que uma pessoa teria de ter durante o horário de trabalho e até mesmo comprometer todo o trabalho.
É preciso estabelecer momentos de relaxamento, aquietar a mente, tirar o foco do trabalho de vez enquanto, para que o retorno seja ainda mais proveitoso. A síndrome de burnout é exatamente quando alguém passa dos limites no trabalho e entra em um esgotamento físico e mental congelante e que faz seu cérebro entrar em colapso. Outros aspectos também podem ser agravantes para trazer o quadro à tona, como ambiente de trabalho estressante, falta de reconhecimento e incentivo e até mesmo relacionamento não amistoso entre as equipes.
É certo que algumas empresas sempre estiveram atentas aos seus colaboradores, como é o caso da RS Serviços. “Aqui defendemos um ambiente equilibrado que favorece o trabalho eficiente. Os processos são validados pelo Departamento de Qualidade e, inclusive, possuímos o selo GPTW (Great Place to Work), certificação que monitora a satisfação dos colaboradores e valida que praticamos uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação”, atesta Clovis.
Mas como nem todas aderem a práticas parecidas, a OMS faz com que as empresas tenham mais responsabilidade em relação ao bem-estar mental de seus colaboradores. Porém, o olhar atento de direções, líderes e setores especializados em recursos humanos sempre tiveram de estar voltados a problemas como esse, já que cabe à empresa zelar pelo bem de seus funcionários.
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