3/2/2022 – São muitas pessoas brigando por um espaço no mundo digital ou nas redes sociais. Hoje, não adianta mais utilizar apenas os botões de impulsionamento
Digitalização do comércio avança no Brasil, mas ainda esbarra na qualificação de empresas no uso de ferramentas tecnológicas; especialista comenta cenário atual e tendências para o futuro a curto e médio prazo
A migração de empreendedores para o ambiente virtual, que já era uma tendência dos últimos anos, foi acelerada pelas medidas restritivas relacionadas à pandemia de COVID-19. Com as mudanças de hábito, até o consumidor mais reticente a comprar on-line buscou refúgio na web.
Os dados retratam bem esse novo momento. Uma pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) feita em conjunto com a FGV (Fundação Getulio Vargas) em 2021 mostra que 70% das micro e pequenas empresas vendem através de redes sociais, de aplicativos e da internet em geral. As mulheres saem na frente dos homens na corrida para as redes, com 72% das empreendedoras vendendo por meio eletrônico, contra 64% dos homens.
A transformação digital dos negócios é uma resposta aos novos hábitos de compra dos brasileiros. A ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) estima que 20,2 milhões de pessoas no país realizaram sua primeira compra online em 2020. Considerando apenas o ano em que veio à tona a pandemia de Covid-19, 150 mil lojas realizaram suas primeiras vendas em plataformas digitais, indica a entidade.
Contudo, esse movimento não resultou em aumento automático no número de clientes para grande parte dos negócios. Assim como na rua o vendedor precisa de uma boa localização e um boca a boca eficiente para atrair compradores, na internet é necessário divulgar bem o negócio para alavancar as vendas. E muitos empreendedores ainda carecem de suporte profissional e qualificação para manejarem as ferramentas do marketing digital.
Segundo Allan Hollandy, especialista em marketing digital e Growth Hacking da IPGIN – empresa que oferece treinamentos e imersões em ferramentas de marketing digital com foco em regiões com maiores carências de profissionais -, as empresas ainda enfrentam dificuldades para se adaptar ao ambiente on-line. “O mercado não estava preparado para esse boom digital”, afirma.
Qualificação profissional deve ser a alma para o digital nos negócios
“A pandemia fortaleceu o comércio eletrônico, pois muitos consumidores assumiram que vão permanecer comprando apenas online. Mas o mercado profissional ainda é muito insuficiente, levando muitos empresários ao prejuízo por falta de conhecimento para saber julgar uma proposta de marketing”.
A necessidade de qualificação é tanta que empresas especializadas têm buscado auxiliar empreendedores na transformação digital. Para Hollandy, é fundamental que oportunidades de formação e capacitação profissional sejam desenvolvidas até mesmo em lugares escondidos no interior do território nacional, para que haja profissionais qualificados em toda região no âmbito do marketing digital.
Mesmo que a digitalização de micro e pequenas empresas estejam cada vez mais latentes, somente o uso de ferramentas como Google Ads, Facebook Ads e Instagram Ads podem não ser o suficiente. Para o especialista da Ipgin, com o aumento massivo dos anunciantes nas principais plataformas de anúncios aconteceu um movimento natural no aumento do custo de conversão. “São muitas pessoas brigando por um espaço no mundo digital ou social. Hoje, não adianta mais utilizar apenas os botões de impulsionamento. É necessário saber as melhores metodologias e até mesmo realizar um planejamento de marketing para orientar sua empresa”.
O vocabulário do marketing digital inclui termos como “segmentação do público-alvo”, “uso de palavras-chave” e “metrificação de campanhas”. Pode parecer complicado, mas a essência da tarefa é se aproximar do cliente certo, facilitar que os produtos sejam encontrados pelos buscadores online e acompanhar os resultados da divulgação em tempo real.
Para o empresário, isso só é possível através da qualificação de profissionais dispostos a entender o mundo digital e ir muito além das ferramentas convencionais. “É preciso que os empreendedores e as empresas estejam dispostos a entender essa nova vertente da realidade. A internet pode proporcionar diversos benefícios, como demonstram os dados de crescimento dos e-commerces, mas é preciso que seus funcionários sejam capacitados através de cursos de imersão relacionados ao uso de ferramentas digitais”, finaliza.
Para saber mais, basta acessar: https://ipgin.com.br/
Website: https://ipgin.com.br/
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