Curitiba, PR 18/1/2022 – Vamos cada vez mais enfatizar o que é essencial sem excessos, e a simplicidade sem o supérfluo
A estética confortável e a simplicidade é o novo conceito de luxo nos tempos atuais.
Sabe qual é a nova? Os destaques da decoração, arquitetura e construção do ano passado, seguem sendo tendências em 2022, revela a renomada arquiteta e design de interiores, Renata Pisani. A integração dos ambientes da casa e com a natureza, bem como o minimalismo são heranças de um comportamento pandêmico e que também gerou a necessidade de conforto e do consumo consciente. “Vamos cada vez mais enfatizar o que é essencial sem excessos, e a simplicidade sem o supérfluo, mas, é claro, priorizando a estética que faz bem para cada um, tendo o conforto e a praticidade como tendências para esse ano”, revela.
De acordo com a especialista, continua em alta a integração dos ambientes. “Especialmente o coração da casa, aquela área que corresponde a cozinha integrada com a sala de jantar e a sala de TV”, afirma. Renata Pisani também destaca a mistura do cimento queimado com algumas peças em fibra natural e o mobiliário contemporâneo como tendências, e define o novo conceito ‘confi’. “O conceito do ‘confi’ é o do conforto mesmo, daquele sofá que te abraça”, esclarece.
Estética confortável
O conforto é o novo luxo, segundo a arquiteta Renata Pisani. “O luxo já deixou de ser aquela ostentação, está mais voltado à simplicidade e ao que faz bem para cada pessoa e o que toca a sua alma”, acredita. “A estética confortável vai muito ao encontro daquilo que faz bem para cada família”, explica.
Continuam tendências em 2022 o retorno do estilo retrô, especialmente no mobiliário. “Eu já falava sobre a importância da memória afetiva em 2020”, disse. As formas de cores orgânicas, ou seja, os painéis de madeira clara, a palha, o linho e o algodão, bem como a cor dourada continuarão em alta. “A busca por elementos da natureza segue muito forte na decoração, os tons de areia e terrosos, bem como a arquitetura biofílica que proporciona essa integração com o ambiente natural”, disse.
O mobiliário funcional também deve ser levado em consideração. “Um móvel para entrar em casa e já guardar os sapatos e deixar a bolsa”, exemplifica. “Não podemos esquecer de pensar na funcionalidade do mobiliário dentro das residências”, conclui.
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