São Paulo, SP 21/1/2022 –
Estimativas apontam que o Brasil poderá sofrer mais um ano de retração em sua economia, com taxas de crescimento muito pequenas em diversos setores.
Estimativas apontam que o Brasil poderá sofrer mais um ano de retração em sua economia, com taxas de crescimento muito pequenas em diversos setores. Um deles é o da indústria. Porém, empresas do setor da indústria permanecem focadas em manter-se atuantes em um ramo que é gigante para a economia nacional.
Percentuais para o ano
Uma das notícias que gera maior atenção é a previsão de que neste ano, o segmento da construção civil cresça um percentual de 2%. Os dados da estimativa foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas recentemente. O índice, se em comparação com a previsão do PIB para o ano, é até superior (está marcada para um crescimento inferior a 0,5%), e isso pode soar positivo, porém é abaixo do registrado em 2021, quando o percentual chegou a 8%.
Logicamente, esses números ressaltam os prejuízos causados pela pandemia e, consequentemente, pela própria inflação que vem afetando a economia no geral. Todavia, esses aspectos não podem ser fatores de desânimo para um segmento que gera empregos e é uma das principais forças do país.
Setor apresenta perspectivas
Por mais que ainda se tenha incertezas em inúmeras áreas da economia, há determinados movimentos de áreas que indicam que, mesmo sob perspectivas ainda temerosas (e pequenas), o cenário que envolve o empreendedorismo na construção civil terá mais um ano de desafios. Realidade que é enfrentada há alguns anos, mas que poderá ser superada.
Conforme divulgação da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o ano passado apresentou uma recuperação considerável no comparativo a 2020. O percentual foi superior, a 20%, oito pontos ao que era projetado no começo de 2021. Ou seja, não foram só más notícias na área econômica que envolve toda a cadeia da indústria
Expectativas de crescimento no segundo semestre
Já as projeções para este ano mantêm-se positivas, conforme ressalta a entidade em informações divulgadas na imprensa. A expectativa, conforme a Abimaq, é de crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Esse crescimento deve ser influenciado pelo fomento de exportações do setor agrário, como vem ocorrendo nos últimos anos, sendo ele uma das alavancas para o PIB nacional.
Em termos de análise geral, a indústria, como um todo, observa que o cenário ainda não é de crescimento em todas as suas ramificações, tendo em vista todos os prejuízos causados pela pandemia e os números extremamente negativos de 2020. Todavia, a Confederação Nacional da Indústria aponta uma perspectiva de que pode haver uma reação para o segundo semestre deste ano. Pequena, mas importante para que se mantenha o direcionamento de ações gerenciais que visem o fortalecimento do segmento industrial.
Apoio à indústria nacional
A pandemia não será a primeira e nem a última crise que o Brasil terá que enfrentar. Certamente, foram inúmeros os danos que a Covid-19 trouxe para as diversas áreas da economia nacional. Porém, o brasileiro é um povo que se acostumou a superar crises e no ramo da indústria, sempre foi necessário o apoio fundamental de empresas que estivessem prontas para qualquer desafio.
Muitas empresas neste século foram fundadas a partir de uma realidade no segmento industrial que apresentava desafios gerenciais diversos. Crises econômicas, a realidade de um mercado global, tudo isso fez com que essas empresas lutassem, com muito trabalho, investimentos na qualidade de serviços, busca pela inovação constante, para poder estarem atuantes até os dias atuais. Afinal, a área industrial como a do setor da construção civil irá, mais ou mais tarde, retomar sua força como fonte de geração de emprego e renda.
Por isso, áreas diversas dentro do segmento industrial contam com empresas, por exemplo, focadas em apresentar inovações e fomentar negócios. Por exemplo, a área de piso industrial. Cada vez mais reconhecida, como solução, seja pela estética para as edificações industriais, bem como para o desempenho completo para os empreendimentos, o piso industrial precisa de empresas que tragam o que há de mais novo na área em produtos e serviços.
Crises existem para ser superadas
Por isso, 2022, mesmo com todos os desafios que se projetam, poderá ser o ano da retomada do setor industrial. Coragem para inovar não falta. Muitas empresas enxergam que a pandemia da Covid-19 poderá arrefecer, e que novas formas de comercialização estão ocorrendo.
Além disso, deve-se estar pronto para um novo cenário de investimentos, por exemplo, na área da construção civil após a pandemia. Quando se alcançar um nível de confiabilidade e a própria inflação começar a decair, haverá estímulo para investimento no setor. Fator que demandará um setor que está reprimido a responder de imediato com qualidade e capacidade total para atender essas metas.
Portanto, isso exige que se busque dos empreendedores, mais esforços, para um constante aperfeiçoamento em levar o melhor a seus clientes e parceiros, investindo em qualidade em serviços; inovações em produtos e um atendimento exclusivo para as demandas da área industrial.
Ou seja, retomar o progresso gerado pela indústria nacional, é fundamental para obter a retomada da economia brasileira. E isso passa por esse segmento tão valioso na história do Brasil.
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