14/4/2022 – No estado de São Paulo, os índices de atendimento com coleta de esgoto e rede de água chegaram a mais de 90% da população urbana, conforme o SNIS
Esgotamento sanitário evolui contribuindo para a qualidade de vida da população
Na última quinta-feira (7) comemorou-se o Dia Mundial da Saúde, data estabelecida a fim de debater as questões relacionadas ao tema. Diretamente ligado ao assunto, o investimento em saneamento básico é uma importante ferramenta para garantir a qualidade de vida e bem-estar para a população, assim como de economia de recursos públicos em saúde.
Atualmente, quase 100 milhões de brasileiros não têm acesso aos serviços de esgotamento sanitário e 34 milhões de pessoas sofrem pela ausência de água tratada, conforme o Instituto Trata Brasil (ITB). Por isso, o Brasil enfrenta um grande desafio para a contenção das doenças de veiculação hídrica que provocaram em 2020 cerca de 1.898 óbitos, conforme dados do Datasus. No mesmo ano, foram registradas também mais de 167 mil internações, totalizando R$ 70 milhões gastos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante o período.
Apesar de um avanço considerável na última década e uma economia anual de R$ 134 milhões, apontados pelo ITB os problemas causados pela falta do recurso essencial ainda atingem milhares de pessoas no país, especialmente na região Norte. Entre as principais doenças associadas à precariedade de saneamento básico pode-se destacar a diarreia, disenteria bacteriana, febre tifóide, cólera, leptospirose, hepatite A, verminoses, giardíase, amebíase e arboviroses, sendo a última transmitida por insetos vetores que encontram locais propícios para a proliferação.
Entretanto, de acordo com a pesquisa do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), no estado de São Paulo, os índices de atendimento com coleta de esgoto e rede de água chegaram a mais de 90% da população urbana. Em Atibaia, município assistido por uma das operações do Grupo Iguá, a Atibaia Saneamento zerou o número de óbitos e diminuiu em mais de três vezes as despesas com internações por doenças de veiculação hídrica, o comparativo é de 2019 a 2020. “Desde 2013 trabalhamos para que os atibaienses tenham mais saúde, isso implica em investimento em boa infraestrutura de esgotamento sanitário e maior cobertura com os serviços de saneamento. Por isso, atuamos para que as taxas sejam ainda melhores até 2025”, comenta o diretor-geral da empresa, Mateus Banaco.
A operação é uma Parceira Público-Privada (PPP) da SAAE e mantém em funcionamento duas grandes Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), uma no bairro Caetetuba e outra no Estoril. As previsões da concessionária apontam para a entrega da 2ª fase da ETE Estoril no próximo semestre, ampliando a capacidade de tratamento do efluente coletado na região. “Sabemos que o investimento em saneamento básico proporciona mudanças significativas para a sociedade, por isso localmente mantemos uma parceria com a Atibaia Saneamento para levar não apenas mais saúde, mas também qualidade de vida por meio da preservação ambiental”, finaliza Fabiane Santiago, superintendente da SAAE.
Website: https://igua.com.br/atibaia