Osasco, SP 17/2/2022 –
O Brasil pode alcançar a marca de 100 mil veículos elétricos no segundo semestre deste ano. Atualmente, há cerca de 80 mil deles em circulação no país, entre automóveis, utilitários e veículos comerciais leves. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a poluição do ar causa 7 milhões de mortes prematuras todos os anos. De acordo com o órgão, essa é uma das principais ameaças ambientais à saúde e está sendo agravada pelas mudanças climáticas. Tais impurezas podem impedir o desenvolvimento adequado dos pulmões, causar infecções respiratórias e agravar a asma das crianças. Adultos expostos a essas condições podem desenvolver doenças cardíacas e acidentes vasculares.
Uma das alternativas para melhorar a qualidade do ar está na substituição de veículos movidos a combustíveis fósseis por modais elétricos. O Brasil pode alcançar a marca de 100 mil veículos elétricos no segundo semestre deste ano. Atualmente, há cerca de 80 mil deles em circulação no país, entre automóveis, utilitários e veículos comerciais leves. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
De acordo com a Quince Market Insights, empresa global de pesquisa e consultoria de mercado, a produção de motos elétricas no mundo saltou de 861 mil para 1,14 milhão em 2021, e deve crescer cerca de 32% ao ano na próxima década. Em 2027, cerca de 6 milhões de unidades estarão sendo produzidas por ano.
Uma das formas de fomentar essa alternativa está no ambiente corporativo. A partir de projetos que incentivam a troca de frota por modais não poluentes, a mobilidade fica mais ‘verde’.
Um dos exemplos desse movimento é do iFood, empresa que até 2025 quer tornar-se neutra na emissão de carbono. Para cumprir essa meta, uma das iniciativas é investir em veículos elétricos. Nas próximas semanas, a companhia vai lançar um projeto pioneiro no segmento de delivery: uma moto elétrica exclusiva para seus parceiros entregadores.
O veículo tem como objetivo trazer mais economia no dia a dia dos entregadores e reduzir em até 70% os custos com combustível e manutenção, em comparação com uma moto a combustão. Além disso, a iniciativa foi desenvolvida reforçando o compromisso ambiental da empresa de trazer soluções de impacto positivo, somada aos investimentos já realizados em bikes elétricas para chegar a 50% das entregas limpas até 2025.
Além de gerar uma solução mais econômica para as entregas, a parceria tem o objetivo de beneficiar a sociedade com a redução de emissão de CO2 nos centros urbanos. A previsão é que, até o final de 2022, cerca de 10 mil motos elétricas desse modelo estejam nas ruas, o que poderá evitar a emissão de até 30 mil toneladas de CO2 na atmosfera, em um ano.
“O iFood já compensa as emissões de CO2 das entregas desde julho do ano passado, porém é necessário que as empresas tenham como objetivo reduzir sua pegada de carbono. Por isso apostamos muito em modais limpos e as motos elétricas são parte fundamental da nossa estratégia de Sustentabilidade. Nosso incentivo e auxílio viabiliza a escala para o uso de mais uma opção de modal elétrico aos entregadores, impulsionando o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 da ONU, que exige ações contra a mudança global do clima, além de oferecer soluções que compensam financeiramente para as nossas pessoas entregadoras”, afirma André Borges, head de sustentabilidade do iFood.
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