Sao Paulo – SP 18/2/2022 – Redução nas parcelas em até 40% e em alguns casos um acordo de quitação com desconto de até 70%.
Pessoas que financiaram automóveis podem renegociar valor das parcelas visando evitar a perda do veículo
O refinanciamento é tendência entre uma parcela dos consumidores brasileiros. Segundo o estudo Consumer Pulse, da TransUnion, quatro em cada dez consumidores da Geração Z e 48% dos Millennials pretendem solicitar crédito ou fazer um refinanciamento em 2022. Essa modalidade de crédito permite a renegociação das dívidas, buscando melhores condições de pagamento e evitando a inadimplência.
A medida é útil para consumidores que sonham em comprar ou trocar de carro, mesmo em meio à crise. Segundo a ANFAVEA, 75% dos brasileiros gostariam de trocar de carro ou comprar um novo em 2021. E um levantamento da B3 dá conta de que as vendas de veículos financiados no último ano aumentaram 6,8% em relação a 2020.
Nesses casos de consumidores que compraram automóveis, a medida pode evitar com que, devido ao atraso no pagamento das parcelas, o tão sonhado veículo seja apreendido. O consumidor pode optar por renegociar as prestações, caso elas estejam muito altas dentro do seu orçamento.
Ao financiar um veículo, o consumidor assina um contrato, firmando um compromisso, no qual há os direitos e deveres de ambas as partes, consumidor e instituição financeira onde foi realizado o financiamento. Com o refinanciamento, o consumidor pode recalcular o valor das parcelas não pagas, além de negociar o valor dos juros, em busca de descontos.
“Em toda operação de crédito, é preciso avaliar se o valor praticado possui juros abusivos, e se esse valor está muito além da taxa Selic ou de outra taxa usada como referência. A análise é importante para que evitemos essa inadimplência das parcelas, que pode culminar até na busca e apreensão do automóvel”, explica Rafael Rodrigues, economista da BR Business.
Refinanciar o veículo com parcelas mais baixas pode garantir que as parcelas se estenderão por um período maior, aliviando o orçamento no curto prazo. Caso o consumidor não consiga quitar as parcelas e as possibilidades de renegociação não sejam viáveis, a quitação do contrato pode ser realizada mediante a entrega do veículo. Nesses casos, o consumidor soluciona a dívida junto à instituição financeira, mas perde a quantia que tenha sido paga em quaisquer parcelas no início do financiamento.
“O consumidor deve buscar ajuda especializada antes de assinar um contrato ou de renegociar a dívida. Dessa forma, é possível identificar cobranças abusivas e diminuir o valor da nova proposta, procurando por descontos no valor total da quitação. Outra dica importante é pesquisar as vantagens e desvantagens do refinanciamento em diversos bancos e agências operadoras de crédito, em busca das melhores condições”, finaliza o economista.
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