São Paulo 17/2/2022 –
No Brasil, os ciberataques atingiram setores como o Varejo/Atacado, Saúde e Governo/Militar
Segundo análise da Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point, no ano passado, por semana, os ciberataques cresceram 50% em redes corporativas em comparação com 2020. O aumento no número chegou ao nível mais elevado no fim do ano com as explorações do Apache Log4J, alcançando, mundialmente, 925 casos por semana por organização. Importante ressaltar que redes corporativas podem usar um DBA Remoto.
No ano, o setor que apresentou o maior número de ciberataques foi o de Educação/Pesquisa (em média 1.605 ataques por organização na semana) – um crescimento de 75% em relação a 2020. Na sequência, estava o setor do Governo/Militar (1.136 ataques na semana) – crescimento de 47%. Para fechar o ranking das três primeiras posições, o setor de Indústria das Comunicações apresentou 1.079 ataques na semana – crescimento de 51%. Outros setores que também estavam no alvo dos criminosos são o de ISP/MSP (1.068, + 67%) e o de Saúde (830, + 71%).
Ataques por regiões geográficas
A análise também trouxe dados referentes às regiões geográficas dos ataques. A África foi o local que mais apresentou ciberataques em 2021 (uma média de 1.582 ataques por semana e por organização. Esse número representa um crescimento de 13% ante 2020). Na sequência, está a Ásia-Pacífico, com uma média de 1.353 ataques semanais e por organização – um crescimento de 25%. A América Latina, por sua vez, apresentou 1.118 ataques (sendo um crescimento de 38%); a Europa trouxe 670 ataques (+ 68%); e, por fim, a América do Norte, com 503 ataques semana/por organização (+ 61%).
Dados referentes ao Brasil
A Check Point Research também trouxe dados sobre o Brasil: 1.046 organizações sofreram ataques, ou seja, um crescimento de 77% ante 2020. Entre os setores que foram alvos estão Varejo/Atacado: 2.158 organizações, 238%; Saúde: 1.685, 64%; Governo/Militar: 1.495, 55%; Comunicações: 1.351, 357%; Lazer/Hotelaria: 1.235, 220%; Transporte: 833, 152%; Finanças/Bancos: 696, 65%; Manufatura: 608, 247%; Educação/Pesquisa: 428, 18%; Utilities: 382, 201%.
“Os cibercriminosos continuam inovando. No ano passado, vimos 50% mais ciberataques por semana em redes corporativas em todo o mundo em comparação com 2020, o que é um aumento significativo. Também observamos que o número de ataques cibernéticos atingiu o pico no final do ano, em grande parte devido às tentativas de exploração da vulnerabilidade do Apache Log4J. Novas técnicas de penetração e novos métodos de evasão tornaram muito mais fácil para os hackers executar intenções maliciosas”, aponta Omer Dembinsky, gerente de Pesquisa de Dados da Check Point Software Technologies.
Dembinsky aprofunda ainda mais sobre os setores procurados. “O que é mais alarmante é que estamos assistindo alguns setores sociais essenciais entrarem na lista como sendo os mais atacados. Os setores de educação, governo e saúde estão listados como os mais atacados no mundo. Espero que esses números aumentem em 2022, à medida que os cibercriminosos continuarão a inovar e encontrar novos métodos para executar ataques cibernéticos, especialmente o ransomware. Estamos em uma pandemia cibernética e, por isso, recomendo fortemente às organizações adquirirem as habilidades em relação à cibersegurança. Medidas simples como atualizações (patching), segmentação de suas redes e treinamento de funcionários podem ajudar muito a tornar o mundo mais seguro.”
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