9/3/2022 – É importante ter uma didática focada, que abrange o ‘como fazer’, não apenas o ‘falar sobre’. Os treinamentos mais eficientes vão por esse caminho
Metodologia desenvolvida para lidar com grande volume de tarefas está cada vez mais presente em treinamentos no ambiente corporativo; para especialista, nanoaprendizagem é voltada para profissionais que buscam autonomia e conectividade
Estudar gastando poucos minutos por dia e aprendendo conteúdos práticos e que vão direto ao ponto: essa é a promessa do nanolearning, uma metodologia de ensino que já faz sucesso entre profissionais que precisam se manter atualizados em ambientes de mudança constante e abundância de informações.
Situações que exigem aprendizado rápido estão cada vez mais presentes no universo do trabalho e do empreendedorismo. Para lidar com grandes quantidades de tarefas de forma eficiente, métodos ágeis de trabalho tornaram-se frequentes nas empresas. É a aplicação da agilidade no ensino que trouxe à tona o nanolearning.
“O mundo corporativo está adicionando cada vez mais funções e novos conhecimentos. As informações circulam de forma acelerada. E as pessoas precisam de informações mais enxutas, práticas e eficazes. É por isso que o nanolearning é tão promissor”, diz Maria Eduarda Bastos, desenvolvedora em Power Platform da empresa Lean Solutions e especialista em nanoaprendizagem.
O método está baseado em três pilares: agilidade, experiência intensa e conexão com instrutores e equipes. Os conteúdos oferecidos são curtos. A ideia é que o aluno dedique poucos minutos às tarefas e seja capaz de se auto direcionar na aplicação do conteúdo aprendido. Professores atuam como mentores e facilitadores, e o centro de toda experiência é o foco.
“É importante ter uma didática focada, que abrange o ‘como fazer’, não apenas o ‘falar sobre’. Os treinamentos mais eficientes vão por esse caminho”, explica Bastos. Ela conta que nas abordagens de nanolearning são também disponibilizados materiais complementares de fácil acesso e consulta rápida.
Com tal metodologia, os cursos e treinamentos tornam-se mais compatíveis com o perfil e a expectativa do estudante. “São alinhados com as necessidades das pessoas interessadas, mais personalizados, com menor carga horária e maior foco”, completa a especialista.
Para desenvolver treinamentos com nanolearning, não é necessário ter acesso a ferramentas específicas ou complexas. Tudo se resume a uma boa organização do material de aprendizagem e uma definição precisa de onde se quer chegar. Para auxiliar o estudante, mentores utilizam materiais de apoio como infográficos, documentos de consulta e formulários de feedback.
“As pessoas precisam de informações mais enxutas, práticas e eficazes. Percebo que os alunos dos treinamentos têm procurado soluções para problemas mais específicos. Passar um longo tempo aprendendo a resolvê-los não é uma alternativa viável. Com o método nanolearning elas conseguem absorver de forma mais rápida as informações das quais necessitam, sem perda de tempo”, afirma Bastos.
Aprendizado 4.0
Numa época em que nossa atenção é disputada por diferentes tipos de distração, o consumo de pílulas de informação talvez seja o futuro do ensino. Não é à toa que a nanoaprendizagem surgiu em indústrias de ponta, que empregam alta tecnologia.
“O nanolearning é fruto da Indústria 4.0 e da era da economia compartilhada. A sua adesão é cada vez mais crescente, visto que o modelo tradicional de ensino não contempla a demanda atual de consumação rápida de informação”, explica Bastos.
Segundo a especialista, a metodologia do nanolearning se soma a outros métodos já aplicados no mundo corporativo para garantir aprendizado ágil e eficaz. “A nossa expectativa é que o nanolearning não venha para substituir outras abordagens, mas sim, transformá-las. Isso contemplaria o novo perfil de profissionais que buscam autonomia e conectividade”, completa a especialista.
Para saber mais, basta acessar o site: www.leansolutions.com.br
Website: http://www.leansolutions.com.br