São Paulo – SP 7/3/2022 – “Não é suficiente gerenciar dados e criar percepções. Essas atividades devem entregar resultados de negócios mensuráveis”, diz Debra Logan.
Estudo da KPMG, publicado em 2021, destaca que 46% das empresas programaram investimento para os próximos 12 meses em estratégias para acompanhar a evolução digital do mercado. Já os outros 27% pretendem manter os gastos pelo menos nos níveis atuais
Oitocentos e vinte líderes de estratégia digital de doze países, em doze setores, foram ouvidos pela organização global KPMG, para a elaboração do relatório “Combustível Digital – impulsionando a transformação e o crescimento empresarial”, no qual foi identificado que as três prioridades anteriores, no âmbito da transformação digital, foram operações responsivas, interações, comércios transparentes, experiências centradas no cliente, porém este fato mudou, como a nova edição da pesquisa indica.
De acordo com o analista sócio de transformação digital da KPMG, Oliver Cunningham: “O combustível digital é um acelerador que transformou as experiências e expectativas dos clientes revelaram os líderes de transformação digital, este ano. Conforme as empresas saem da fase de emergência, elas redefinem prioridades e estão moldando a próxima etapa de transformação de negócios, mudando o foco da sobrevivência para o crescimento sustentável e lucrativo”.
Quando o assunto foi o impacto da covid-19 no andamento da transformação digital nos negócios, os líderes disseram que a pandemia acelerou este processo. Com isso, 71% deles reportaram que os esforços para transformação em automação e modelos de força de trabalho potencializados pela inteligência artificial os fizeram avançar além de onde esperam estar. O mesmo avanço se constatou no aspecto de suas estratégias de engajamento com cliente, 62% deles buscaram implementar iniciativas de experiência digital do cliente muito antes do planejado.
“Quando a covid-19 surgiu, foi algo repentino e drástico. De uma hora para outra, empresas de todos os portes tiveram que se ajustar a novas formas de manter funcionários, clientes e fornecedores seguros e conectados remotamente. Isso envolveu acelerar o ritmo da transformação digital. Há uma confiança renovada e uma determinação para aumentar a receita, a participação no mercado e focar novos clientes”, finaliza o sócio-líder de tecnologia, transformação digital e inovação da KPMG no Brasil e na América do Sul, Frank Meylan.
Gartner: 72% dos líderes de dados estão envolvidos em transformação digital
Esse movimento também foi percebido em outra pesquisa, a empresa de consultoria global, Gartner, apresenta em seu novo relatório que 72% dos líderes de dados e analytics estão diretamente envolvidos em transformação digital nas organizações em que trabalham. A pesquisa anual sobre Chiefs Data Officers (CDOs) produzida pela consultoria e divulgada recentemente, indica que mais empresas entendem a importância de um negócio baseado em dados ou data driven. Apesar do resultado, apenas 24% entre os 72%, de fato, lideram iniciativas. Apenas 3% dizem não estar envolvidos em nenhum nível.
O uso de dados precisa estar ligado aos objetivos-chave dos negócios
Segundo o estudo publicado pelo Gartner, os principais objetivos dos líderes de dados e analytics são:
Entretanto, esses objetivos podem não ser suficientes, para Debra Logan, vice-presidente de pesquisa do Gartner, é preciso que o uso dos dados se alinhe aos objetivos-chave das áreas de negócios das empresas.
“Não é suficiente gerenciar dados e criar percepções”, diz Debra. “Essas atividades devem entregar resultados de negócios mensuráveis”.
Outro ponto importante que o estudo aborda, é que executivos que têm indicadores de desempenho voltados para os negócios têm 1,7 vezes mais probabilidade de serem eficazes na produção consistente de valor às operações. A pesquisa também indica que esses profissionais têm 2,3 vezes mais probabilidade de reduzirem tempo de lançamento no mercado e 3,5 vezes mais probabilidade de serem eficazes na monetização de dados.
O estudo dá ênfase que esses profissionais são menos bem-sucedidos por não conseguirem demonstrar uma ligação entre análise de dados e o seu valor comercial, assim como eles tendem a se concentrar na tecnologia ao invés focaram nas pessoas.
Em entrevista, Márcio Galbe, CEO & Founder da inovTI, empresa brasileira especialista em soluções em nuvem e gerenciamento de dados, encontra congruência entre suas práticas atuais com as pesquisas citadas acima e complementa que é necessário que os negócios continuem se concentrando nas pessoas e em solucionar seus desafios por meio da tecnologia, colocando o fator humano em primeiro lugar. “O fator humano no centro das nossas relações está entre os propósitos da inovTI. O que nos leva à frente e potencializa nosso objetivo de prover os recursos necessários para mais empresas trilharem sua jornada para nuvem de forma simples e segura, seguindo rumo a transformação digital”, finaliza Galbe.
O estudo da Gartner ainda revela que 93% dos CDOs relataram que a comunicação eficaz é crítica para o sucesso de seus projetos. Destacando que as competências mais importantes para os líderes de Data & Analytics são:
Website: http://www.inovti.com.br
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