7/4/2022 – É considerável a revisão da aplicação de novas metodologias e projetos estratégicos que possam tornar possível a transformação do negócio
Mais de 80% das empresas que fecharam durante a pandemia tinham de um a cinco empregados; especialista fala sobre as perspectivas e possibilidades de recuperação pós-pandemia
Se a pandemia de Covid-19 trouxe à tona um período desafiador para os negócios, para as pequenas empresas, a crise sanitária representou um desafio ainda maior. Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), levantados pela Folha de S.Paulo, os empreendedores de menor porte puxaram a perda de negócios durante o período.
De acordo com os indicadores, o Brasil tinha 3,198 milhões de empresas com um a cinco empregados no segundo trimestre de 2019, pré-pandemia. O número correspondia a 73,2% do total de empregadores à época. Dois anos depois, o número caiu para 2,731 milhões, cerca de 72,1% do total. Segundo a análise, os dados demonstram que dos 581,3 mil empregadores perdidos no período analisado, 467,4 mil ( 80,4%) tinham de um a cinco empregados.
Na perspectiva do economista Felício Valarelli, especialista em desenvolvimento empresarial, o país deve testemunhar grandes desafios visando a retomada do crescimento no pós-pandemia.
“Atualmente, com tamanha imprevisibilidade gerada por conta desse cenário pandêmico e sanitário, projetar cenários futuros e garantir a resiliência dos processos de negócio são exercícios de extrema incerteza”, diz Valarelli.
Pandemia trouxe mudanças para o mercado
O economista destaca que a queda significativa dos indicadores econômicos e as novas práticas de consumo da população inverteram a matriz econômica do Brasil. O cenário deu início ao “novo normal”, onde houve uma grande inversão de hábitos de consumo dos brasileiros. Para ele, negócios e mais negócios pautados em plataformas digitais, por exemplo, vêm ganhando espaço dia após dia, e continuarão crescendo de forma sustentável no pós-crise.
“Também houve a migração de consumo em restaurantes para o formato delivery, do entretenimento físico para o on-line e otimização do trabalho remoto, o chamado ‘home office’ que reduziu, inclusive, o custo de deslocamento aéreo e terrestre”, explica.
O aumento considerável do consumo de produtos de cuidados com saúde e a redução do consumo de bens designados como “não essenciais” também foram fatores relevantes ao longo deste período, acrescenta.
Empresas devem adotar medidas de enfrentamento
De acordo com o especialista em desenvolvimento empresarial, as pequenas empresas – e a indústria brasileira como um todo – têm de enfrentar uma série de desafios em um cenário pós-pandemia, bem como investir em serviços personalizados e com maior qualidade, enxugar o orçamento, reduzir gastos com a adoção do home-office e com a digitalização de processos.
“Já é possível identificar que, enquanto alguns segmentos de economia terão uma alta sustentável, outros deverão encarar uma progressão bem mais lenta. Para este segundo grupo, é considerável a revisão da aplicação de novas metodologias e projetos estratégicos que possam tornar possível a transformação do negócio a médio e até curto prazo”, afirma.
Perspectivas para a indústria
Para Valarelli, mesmo com todo o cenário da incerteza na economia e a dependência econômica de outros países, há, no Brasil, um forte desenvolvimento nos diversos tipos de indústrias, desde a base até a alta tecnologia. Esse crescimento industrial é motivado pelo capital externo e pelas multinacionais instaladas em território brasileiro.
“A dependência da produção industrial e também das tecnologias por países desenvolvidos denota ‘fragilidade econômica’, que poderia ser amenizada, por exemplo, com implementação de planos governamentais e projetos que viabilizassem a produção das áreas de ciência e tecnologia, com o objetivo de promover o desenvolvimento industrial nacional”, conclui.
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