Categories: noticias-corporativas

Consumo excessivo de adoçante artificial aumenta em 13% o risco de câncer

Curitiba – PR 26/4/2022 – Entre açúcar e adoçante, com certeza o adoçante é a melhor opção, mas sempre com moderação.

A pesquisa foi divulgada no final de março deste ano, e aponta que os adoçantes aspartame e acessulfame de potássio são os principais causadores do câncer relacionado à obesidade

Um estudo publicado pela Plos Medicine aponta que o consumo excessivo de adoçantes artificiais pode aumentar em até 13% as chances de uma pessoa desenvolver câncer. A pesquisa foi divulgada no final de março deste ano, e aponta que os adoçantes aspartame e acessulfame de potássio são os principais causadores do câncer relacionado à obesidade, podendo afetar estômago, fígado, boca, faringe, laringe, esôfago, mama, ovário, endométrio e próstata. Apenas o aspartame, consumido por 58% dos entrevistados, pode aumentar em 22% o risco de câncer de mama.

Esses tipos de adoçantes são facilmente encontrados em refrigerante diet e outros produtos sem açúcar, muitas vezes consumido por pessoas que têm diabetes. O médico endocrinologista André Vianna explica que o perigo do adoçante está no excesso. “Entre açúcar e adoçante, com certeza o adoçante é a melhor opção, mas sempre com moderação. As pessoas que consomem produtos diet em excesso devem ficar atentas à quantidade de adoçante que está sendo ingerida e, se possível, optar por um adoçante mais saudável, como a sucralose”, diz Vianna.

No estudo, o consumo de sucralose em baixa ou em alta quantidade não apresentou riscos de câncer para as pessoas, sendo considerada uma opção de adoçante mais saudável, mas apenas 10% das pessoas usavam esse tipo de adoçante. “É claro que o ideal seria não usar nem açúcar e nem adoçante. Mas sabemos que é uma tarefa difícil, principalmente para quem é mais chegado no doce. Uma dica é ler com atenção a embalagem dos produtos a serem consumidos e escolher aquele que contém sucralose”, ressalta André Vianna.

O perfil das pessoas que mais consomem adoçantes artificiais, segundo o estudo, são mulheres mais jovens, fumantes, que praticam atividade com menor regularidade, e mais propensas a ter diabetes em comparação com aquelas que evitam os adoçantes.

Vianna explica que ao longo dos últimos anos, alguns estudos já apontavam a relação entre o consumo de adoçantes e o surgimento câncer, enquanto outros refutaram a ideia. “Há um grande debate há anos sobre o uso de adoçantes, e esse estudo traz novas análises. Vamos acompanhar e, manter as nossas orientações de consumo aos pacientes, recomendando sempre o que for mais natural possível”, reforça Vianna que atualmente é diretor de educação da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Website: https://andrevianna.med.br/

Compartilhe
0
0
DINO Agência de Notícias Corporativas

Agência de notícias corporativas. Conteúdos publicados em rede de parceiros online. Na lista de parceiros estão grandes portais, como os casos do Terra, do Metrópoles e do iG. Agência Estado e Agência O Globo também fazem parte desse time, assim como mais de uma centena de sites e blogs espalhados país afora.

Recent Posts

Tecnologia antiga resiste e se mantém essencial em empresas

Utilizado em campanhas de marketing, notificações e segurança, o SMS oferece um canal de comunicação…

19 horas ago

Dubai Future Foundation publica relatório especial “Global 50” sobre a juventude antes da Cúpula da ONU

Elaborado com contribuições de especialistas internacionais e de especialistas estabelecidos dos Emirados Árabes Unidos, o…

19 horas ago

Além do salário: a desigualdade de gênero persiste

Ambiente de trabalho saudável, flexibilidade e oportunidades de desenvolvimento igualitárias são fatores importantes para a…

19 horas ago

Linea Alimentos lança wafer sem adição de açúcares

Biscoito é um alimento que tem penetração de 99,7% dos lares brasileiros. Marca traz versão…

19 horas ago

Famosos “gatos” de energia geram perdas econômicas

Executivo explica que as ligações clandestinas de energia geram um custo que acaba sendo repassado…

19 horas ago