São Paulo 20/6/2023 – O processo de restituição dos resíduos sólidos ao setor industrial é mais do que uma orientação e está previsto em lei.
Os processos para reciclagem devem ser realizados de acordo com as práticas mundiais ligadas à sustentabilidade.
O Brasil ainda carece de políticas claras de redução de emissão de CO2, através da diminuição do desmatamento, fortalecimento de tecnologias e logística reversa. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 12 (ODS) busca assegurar padrões de consumo e produção que protegem o meio ambiente.
A logística reversa, que visa tornar empresas e indústrias dos mais variados segmentos responsáveis por todo o ciclo de vida útil de um produto, promovendo a reutilização ou o descarte correto dos bens de consumo, deveria fazer parte dos planos municipais, mas ainda é pouco difundida no Brasil.
A reciclagem de resíduos sólidos é a solução mais inteligente e financeiramente viável para controlar o volume de lixo acumulado em aterros sanitários e o descarte inadequado no meio ambiente.
“Além das vantagens ecológicas, a reciclagem gera economia nos custos de produção, pois exige menos insumos e energia no processo. Outro fator positivo é a geração de renda a catadores e cooperativas de reciclagem”, enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Esta atividade representa um processo vital para o desenvolvimento sustentável do planeta, o processo de restituição dos resíduos sólidos ao setor industrial é mais do que uma orientação e está previsto em lei.
A reciclagem de latas de alumínio alcançou um marco histórico no Brasil em 2022, atingindo a marca de 100%, conforme resultados divulgados pela Recicla Latas, em parceria com a Abal (Associação Brasileira do Alumínio) e a Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio). Esse índice é calculado dividindo o volume de sucata de latas de alumínio coletadas pelo volume de latas comercializadas pelos fabricantes.
Como forma de contribuir para o aumento da reciclagem no país, principalmente do plástico, promovendo uma experiência interativa que resulte em uma nova percepção sobre o material, o Movimento Plástico Transforma, iniciativa criada pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), inaugurou recentemente no Museu Catavento, em São Paulo, o espaço Economia Circular do Plástico.
Localizado no segundo andar do Museu, a atividade reúne desde informações sobre a criação dos plásticos, seus diversos tipos, como eles são aplicados no dia a dia da sociedade, além de jogos e projeções sobre consumo e descarte conscientes, reciclagem e a importância da gestão correta dos resíduos para a evolução da economia circular.
“Adotar processos e atividades que diminuam os impactos das atividades da empresa no meio ambiente é benéfico não só para a companhia em si, mas também para os clientes e todos que estão envolvidos direta ou indiretamente com os negócios e processos realizados pela empresa”, conclui Vininha F. Carvalho.
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