31/8/2022 – Ao oferecer o seu produto em um comércio eletrônico, o produtor tem maior alcance ao público-alvo, assim como maior visibilidade do seu produto
Receita do e-commerce bateu recorde de R$ 161 bilhões em 2021; empresário explica por que comercializar os produtos em grandes sites pode ser uma atitude assertiva
O mercado on-line vem crescendo ano após ano. Em 2021, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro bateu recorde, com a cifra de mais de R$ 161 bilhões, uma alta de 26,9% em relação ao ano precedente. A informação integra um balanço da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce do país, que também informa que o número de pedidos aumentou em 16,9% com 353 milhões de entregas.
Segundo o levantamento, o ticket médio do consumidor cresceu 8,6% no último ano, chegando à média de R$ 455 por compra. Não à toa, o Brasil tem o maior e mais desenvolvido comércio eletrônico da América Latina, conforme dados do relatório E-commerce Latam, publicado pela empresa de pagamento PayU.
De acordo com a análise, o setor processa aproximadamente US$ 40 bilhões (R$ 204,31 bilhões) anualmente e tem projeções de cerca de US$ 60 bilhões (R$ 306,47 bilhões) entre 2021 e 2022. Neste cenário, o mercado de marketplaces detém cerca 78% de participação do comércio eletrônico B2C (Business-to-Consumer), segundo o Ebit|Nielsen.
Marketplaces são canais para compra e venda de produtos que congregam vendedores e lojas, com diferentes produtos e ofertas para o consumidor final. No Brasil, Mercado Livre, Magalu, Amazon, Netshoes, Dafiti, Casas Bahia, Extra, PontoFrio, Americanas, C&A, Lojas Renner e Shopee estão entre alguns dos maiores empreendimentos do ramo.
Para Rodrigo Cardoso, CEO da Lab2U – agência e consultoria em gestão para marketplaces -, os dados revelam a importância dessas plataformas para o e-commerce e para os empreendedores brasileiros.
“Pequenos fabricantes e lojistas têm diversas vantagens ao oferecer os seus produtos em grandes sites de e-commerce, a começar pelo baixo custo, pois a comissão ao marketplace é paga apenas para os pedidos vendidos. Além disso, toda a estrutura tecnológica e despesas com marketing são responsabilidade também dos marketplaces”, afirma.
Segundo o empresário, ao oferecer o seu produto em um comércio eletrônico, o produtor tem maior alcance ao público-alvo, assim como maior visibilidade do seu produto. “Também pode ser percebida a melhora da credibilidade e do crescimento da marca, já que o consumidor tem mais confiança para comprar em um site maior”, diz Cardoso.
Para o CEO da Lab2U, outro ponto positivo de marketplaces para fabricantes e lojistas é a melhora da margem de lucro: “A indústria não precisa competir com seus lojistas, pois consegue vender com o mesmo preço praticado, ou até maior. Além disso, na maioria dos marketplaces, a logística é própria. Com isso, o custo final do frete é menor, o que impacta positivamente na conversão das vendas”, conclui
Para mais informações, basta acessar: https://www.lab2u.com.br/
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