28/9/2022 –
Com o comércio físico retomando as forças, varejistas que atuam pelo e-commerce precisam adotar estratégias para integrar todas as plataformas e fortalecer o relacionamento com o cliente
Com muita determinação e planejamento, é possível aumentar o lucro mesmo em tempos de crise. Apesar do cenário político e econômico no Brasil, aliado ao pós-pandemia, o empreendedor brasileiro se mostra resiliente. De acordo com o Boletim do Mapa das Empresas, em 2022, o país bateu recorde de abertura de empresas, com microempresas e MEIs. Nos primeiros quatro meses do ano, 1,3 milhão de novas companhias nasceram.
Para quem atua no e-commerce, as vendas apresentaram uma queda este ano, após o boom do on-line durante o isolamento social e fechamento de pontos físicos. Pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indica que houve crescimento de 5% no primeiro semestre de 2022, quando se esperava mais de 6% para as vendas on-line.
Nesse cenário, quem atua no segmento precisa investir em estratégias que mirem na expansão além da venda pela internet. Em busca de um público mais abrangente, que visa solucionar as demandas em diversas plataformas. É importante ampliar as possibilidades, unindo o e-commerce à opção de lojas físicas, quiosques em shoppings e marketplaces.
As unidades que vendem presencialmente trazem a possibilidade de avaliar o produto, conferir o material e ter contato com o item antes de fazer o investimento. A estimulação de diversos sentidos, como o tato, olfato, audição, visão e até mesmo o paladar pode fazer a diferença na experiência de compra. O contato pessoal é mais acolhedor e eleva a confiabilidade de um negócio. Conversar com o vendedor é um fator que impacta a jornada de compra de um cliente, por isso as lojas físicas apresentam essa vantagem.
Quando a loja é na rua, é possível oferecer uma experiência mais personalizada, com foco no produto e no cliente. Mas os quiosques em shoppings e centros comerciais também apresentam os mesmos benefícios e ganham pontos pelo lado da praticidade, já que o consumidor poderesolver outras pendências no mesmo ambiente.
O marketplace, por sua vez, é um modelo de negócio que revolucionou o varejo on-line, conectando diferentes lojistas a clientes. Segundo um levantamento do Ebit Nielsen, esses ambientes colaborativos já contam com 78% de participação no comércio eletrônico do Brasil. Além disso, essa modalidade de vendas é uma das preferidas dos consumidores.
De acordo com a pesquisa da empresa francesa Mirakl, 86% dos brasileiros identificam os marketplaces como a forma mais satisfatória de realizar compras on-line. Mais uma oportunidade para o empreendedor ganhar força e ir além do e-commerce tradicional – unindo as mais diversas possibilidades ao seu negócio.
*Por Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores
Website: http://www.giulianaflores.com.br/
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