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Mercado mundial de robótica deve alcançar US$ 43 bi até 2027

A previsão é de que somente em 2023, o uso de robôs no setor industrial e no setor de serviços deve atingir US$ 34 bilhões. Segundo especialista na área, uma das tendências atuais é o uso de simuladores na engenharia robótica, que tem se tornado essencial para otimização dos processos de produção

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São Paulo 12/7/2023 – É possível modelar robôs, suas características físicas e o ambiente de trabalho, simulando comportamento e suas interações com objetos e elementos do ambiente

A previsão é de que somente em 2023, o uso de robôs no setor industrial e no setor de serviços deve atingir US$ 34 bilhões. Segundo especialista na área, uma das tendências atuais é o uso de simuladores na engenharia robótica, que tem se tornado essencial para otimização dos processos de produção

O uso de robôs em setores da indústria e de serviços deve movimentar um mercado que vai atingir US$ 43,32 bilhões até 2027, segundo estimativas da Statista, empresa alemã de pesquisa de mercado e plataforma de dados. Somente em 2023, os investimentos em soluções robóticas deverão alcançar US$ 34 bilhões. Estados Unidos, China, Alemanha e Coreia do Sul são os países que farão os maiores investimentos no setor.

Em todo o mundo, os setores mais beneficiados com o uso de robôs serão a indústria, mais especificamente nos segmentos automotivo, elétrico e eletrônico, metalúrgico, químico e alimentício. No setor de serviços, destaque para uso em atividades comerciais e para atendimento ao consumidor. De acordo com a Statista, o Brasil aparece na 18ª posição entre os países que terão as maiores receitas no mercado de robótica. Até 2027, essas receitas deverão alcançar US$ 390 milhões.

Segundo um levantamento realizado pela IBM com líderes empresariais brasileiros, 78% deles disseram que vão investir em tecnologia neste ano, estando a automação e soluções em Inteligência Artificial, que abrangem os robôs, entre os destinos mais prováveis de investimentos. Nesse cenário, o engenheiro de robótica Diego Fiscina Almeida Santos explica que quando se trata de processos que exigem competividade, velocidade de produção, minimização de erros, qualidade e segurança dos processos, robôs ou células robóticas ganham destaque.

“Eles estão sendo amplamente implementados em linhas de produção de montagem de equipamentos, de manipulação de materiais, de pintura e revestimento, de inspeção e qualidade, de operação em ambientes perigosos, como fornos e máquinas de molde ou prensa, de logística e armazenamento, além das linhas de produção colaborativas onde robôs dividem o mesmo ambiente de trabalho com humanos, por exemplo”, comenta.

Com 10 anos de experiência nas áreas de Automação Industrial e Tecnologia da Informação, Fiscina ressalta que para potencializar ainda mais a eficiência da automação industrial, hoje existem tecnologias que simulam ambientes fabris disponíveis no mercado e que conseguem criar cenários digitais similares aos reais, permitindo o uso mais eficiente de células robóticas. “Essas tecnologias trazem vantagens muito significativas, pois elas permitem o monitoramento de forma pontual de cada etapa produtiva, resultando em uma linha de produção funcionalmente sustentável, controlada e com economia de recursos”, ressalta.

Robôs: especialista detalha benefícios da utilização de ferramentas de simulação no ambiente industrial

A utilização de softwares ou tecnologias de simulação de ambientes para possibilitar o uso assertivo de automação e utilização em plantas de produção garante diversas vantagens, aponta o engenheiro de robótica Diego Fiscina. Segundo ele, uma dessas vantagens é a projeção e validação de sistemas, pois essas tecnologias permitem testar a adoção dos sistemas robóticos antes da implementação física.

“É possível modelar robôs, suas características físicas e o ambiente de trabalho, simulando o comportamento e as interações desses robôs com objetos e elementos do ambiente. Dessa forma, é possível identificar problemas de projeto, otimizar trajetórias de movimento e assegurar que o sistema robótico atenda aos requisitos específicos”, detalha.

Outro benefício apontado pelo profissional é a redução de custos, pois ao simular o comportamento de um robô antes da construção física, é possível identificar erros de projetos e evitar gastos desnecessários com retrabalho ou modificações. Nesse quesito, uma vantagem adicional é o fato de a simulação poder ser utilizada para otimizar processos e encontrar soluções mais eficientes e econômicas.

Na avaliação de Fiscina, tempo de desenvolvimento mais curto, otimização do desempenho, treinamento e programação e análise de segurança são outros benefícios da utilização de simuladores de ambientes para a projeção de robôs. No caso do tempo de desenvolvimento, ele destaca que “ao simular o comportamento do robô e do sistema em diferentes cenários, é possível identificar e corrigir problemas de forma mais rápida e eficiente. Isso resulta em uma redução no tempo necessário para o desenvolvimento e implementação do sistema robótico completo”.

Já em relação ao treinamento, a simulação robótica se torna uma ferramenta importante para a capacitação de operadores e programadores de robôs. “Os operadores podem praticar a operação do robô em um ambiente virtual seguro, aprendendo os procedimentos corretos e ganhando confiança antes de lidar com o robô real. Os programadores podem, ainda, desenvolver e depurar programas de controle robótico na simulação, reduzindo o tempo e o risco associados à programação direta em um ambiente físico”, conclui.

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DINO Agência de Notícias Corporativas

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