3/2/2023 –
Segundo especialista, ofertar crédito de forma rápida e simples pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios para as empresas do ramo financeiro digital.
As fintechs vêm tendo um crescimento considerável nos últimos anos, isso porque a sociedade está buscando cada vez mais praticidade e agilidade no dia a dia. Segundo uma pesquisa global da Finder, consultoria em investimentos, 42,7% dos adultos no Brasil já possuem conta em uma fintech, valor correspondente a 10,7% a mais que em 2021. De acordo um estudo feito pelo Fintech Report 2022, o Brasil possui pelo menos 1.289 empresas nesse ramo.
Essas organizações, que desenvolvem soluções tecnológicas voltadas para o mercado financeiro, se destacam pelos produtos e serviços oferecidos a seus consumidores, como acesso a crédito simplificado, por exemplo. Um estudo realizado pelo Sebrae mostrou que, em 2020, as fintechs movimentaram mais de 4 trilhões de reais em empréstimos para empresas e indivíduos, 13% mais alto que no ano anterior.
No mercado de crédito, a expectativa é que em 2023 essa área continue em crescimento e com taxas elevadas. Conforme mostra a Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas, da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) de dezembro de 2022, o saldo da carteira de crédito do sistema financeiro nacional deverá crescer 8,2% neste ano.
O fundador da CS Bank, Rodrigo Mancilha, acredita que a burocracia é algo que não pode mais ser aceito como normal e está cada vez mais sendo abolido das empresas. E no mercado de fintechs, pontua ele, não é diferente.
“Oferecer crédito rápido e de forma simples não é inovar, é apenas trazer para a prática aquilo que adormece na teoria a muito tempo. Isso atrai cada vez mais clientes e inicia o processo de mudança de quem já está no mercado”, afirma.
Mancilha ressalta ainda que o mercado brasileiro atrai cada vez mais fintechs e as startups estão inovando e sendo cada vez mais disruptivas. “Ainda existe um mercado muito grande a ser explorado”, declara o fundador da CS Bank.